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Economia

- Publicada em 17 de Outubro de 2016 às 17:39

Massa de renda cai com crise e obriga famílias a reduzir dívidas

Brasileiros diminuíram os gastos diante do orçamento apertado

Brasileiros diminuíram os gastos diante do orçamento apertado


ANTONIO PAZ/JC
Desde o início da crise econômica, a massa total de rendimentos das famílias encolheu R$ 4,39 bilhões, levando os brasileiros a um forte processo de desalavancagem. De dezembro de 2013 a junho deste ano, o percentual de famílias endividadas caiu de 62% para 58%, passando de 9,466 milhões para 9,062 milhões, em números absolutos. Os dados são da sexta edição da Radiografia do Crédito e do Endividamento das Famílias Brasileiras, realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP).
Desde o início da crise econômica, a massa total de rendimentos das famílias encolheu R$ 4,39 bilhões, levando os brasileiros a um forte processo de desalavancagem. De dezembro de 2013 a junho deste ano, o percentual de famílias endividadas caiu de 62% para 58%, passando de 9,466 milhões para 9,062 milhões, em números absolutos. Os dados são da sexta edição da Radiografia do Crédito e do Endividamento das Famílias Brasileiras, realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP).
De acordo com a pesquisa, as grandes turbulências nos quadros político e econômico vividas a partir de 2014 impactaram de maneira expressiva as famílias, ao deteriorar as condições de renda e emprego, afetando o ciclo de consumo. Desde dezembro de 2013, o volume total de dívidas das famílias brasileiras encolheu de R$ 15,2 bilhões para R$ 14,2 bilhões. O valor médio das dívidas por família diminuiu de R$ 1.611,00 para R$ 1.596,00. Entretanto, como a massa de rendimentos também recuou, a parcela da renda comprometida com o pagamento desses encargos subiu de 30% para 31%.
No âmbito da inadimplência, a menor procura por empréstimos, ao lado da maior preocupação com a administração mais rígida do orçamento doméstico, levou a uma trajetória de relativa estabilidade nos atrasos na quitação dos empréstimos. Essa proporção, que era de 21% em 2013, caiu para 18% no final de 2014 e cresceu para 23% em 2015, permanecendo neste nível em junho deste ano.
Embora as famílias tenham reduzido em 11,2% o volume de empréstimos, os custos subiram bastante no período, com um aumento real no pagamento de juros de 6,3%. A taxa média cobrada passou de 18,9% para 24,1%. Em números absolutos, o total de juros pagos foi de R$ 158,9 bilhões para R$ 174,4 bilhões.
 
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