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Economia

- Publicada em 17 de Outubro de 2016 às 22:03

Pesquisa aponta oito tendências que afetarão negócios até 2020

Estudo da PwC lista 150 inovações, entre elas a utilização dos drones

Estudo da PwC lista 150 inovações, entre elas a utilização dos drones


PWC/DIVULGAÇÃO/JC
Patricia Knebel
Inteligência artificial, realidade aumentada, blockchain, drones, Internet das Coisas (IoT), robôs, realidade virtual e impressão 3D são as oito tecnologias que mais afetarão os negócios até 2020.
Inteligência artificial, realidade aumentada, blockchain, drones, Internet das Coisas (IoT), robôs, realidade virtual e impressão 3D são as oito tecnologias que mais afetarão os negócios até 2020.
Em uma lista com 150 inovações avaliadas por pesquisadores dos 11 centros de análises de tecnologias da PwC no mundo, e publicadas no estudo Tech Breakthroughts Megatrends, essas foram escolhidas como as mais estratégicas para transformar as operações nos próximos quatro anos.
A boa notícia é que todas estão sendo usadas no Brasil; a má é que isso ainda acontece, de uma forma geral, apenas como teste de conceito. “Se compararmos com o cenário global, podemos dizer que enquanto testamos, o mundo já tem plantas operando com essas tecnologias e com processos de negócios bem definidos”, relata Norberto Tomasini, diretor da PwC Brasil e especialista em Digital.
O analista destaca o boom em torno da IoT nos últimos seis meses, com as empresas nacionais pesquisando e começando projetos, como para fazer algumas análises de dados com objetivo de otimizar processos. Porém, isso ainda está sendo realizado sem uma estratégia definida. São projetos baseados na tentativa e erro e sem uma visão de médio e longo prazo.
Um dos reflexos negativos desse cenário é que as empresas estão capturando os dados, mas não sabem direito o que fazer com isso. Os players de varejo, por exemplo, usam cada vez mais IoT para identificar os hábitos dos seus clientes. Mas não desenvolvem modelos preditivos para garantir os dados capturados pelos devices sejam usados de forma inteligente e estratégica. “Ainda não temos a cadeia completa”, observa Tomasini.
Enquanto no mundo esse ciclo completo deve ser uma realidade em 2020, no Brasil só deve acontecer em 2023 – três anos de atraso é a média do País em relação à adoção das novas tecnologias em comparação com os países mais avançados.
Uma forma de acelerar esse processo é fazendo com que a transformação digital seja uma pauta dos CEOs das companhias. É isso que acontece com as operações mais inovadoras do mundo, como Apple, 3M, Google e Embraer.
Além disso, Tomasini recomenda uma ação planejada e não como uma desesperada. É preciso começar logo, e não querer transformar tudo de uma única vez. “O ideal é ir testando e vendo os impactos dessas novas tecnologias nos negócios. Muitos empresas estão criando operações paralelas para irem se acostumando a fazer projetos com ciclos mais curtos, a errar mais rápido”, observa.
As oito tecnologias que vão mudar os negócios
1. Inteligência artificial (AI) - Conceito guarda-chuva composto de vários subcampos, como a aprendizagem da máquina, que se concentra no desenvolvimento de programas autodidatas. São algoritmos de software capazes de executar tarefas que normalmente requerem inteligência humana, como a percepção visual, o reconhecimento de voz, a tomada de decisão e a tradução de uma língua.
2. Realidade aumentada (AR): É a adição de informação ou recursos visuais para o mundo físico, por meio de uma imagem gráfica e/ou sobreposição de áudio. O objetivo com isso é melhorar a experiência do usuário em uma tarefa ou com um produto. É distinta da Realidade Virtual (RV), usada para recriar a realidade dentro de uma experiência confinada.
3. Blockchain: Recibo de transações feitas por bitcoin, ou seja, uma plataforma de distribuição eletrônica que usa algoritmos de software para gravar e confirmar transações com confiabilidade e anonimato. As movimentações são compartilhadas entre várias partes e, uma vez inseridas, não podem ser alteradas.
4. Drones: veículos aéreos não tripulados controlados remotamente por pilotos ou de forma autônoma por computadores de bordo em um plano de voo pré-definido.
5. Internet das coisas: Objetos, como aparelhos, veículos e outros, com sensores, software, capacidade de computação e acessíveis por uma conexão de rede que podem coletar e trocar dados pela internet, sendo monitorados ou controlados remotamente.
6. Robôs: Máquinas eletromecânicas ou agentes virtuais que automatizam, aumentam ou apoiam as atividades humanas de forma autônoma ou de acordo com instruções pré-definidas.
7. Realidade virtual (VR): É a simulação tridimensional de uma imagem ou um ambiente completo dentro de um espaço definido e contido, sendo possível interagir de forma realista. A VR pretende ser uma experiência imersiva e, normalmente, requer equipamentos como capacete e fones de ouvido.
8. Impressão 3D: Técnica de fabricação utilizada para criar objetos tridimensionais, com base em modelos digitais, por meio de camadas sucessivas de materiais – a impressão. Essa técnica depende de material inovador, incluindo plástico, metal, e, mais recentemente, vidro e madeira, que seriam as tintas da impressão.
Fonte: PwC
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