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Economia

- Publicada em 10 de Outubro de 2016 às 17:14

Juros curtos fecham com viés de alta e longos terminam em leve baixa

Agência Estado
Numa sessão de liquidez baixa, os juros futuros não tiveram fechamento uniforme nesta segunda-feira (10). As taxas curtas encerraram com viés de alta e as longas, de queda, todas perto dos ajustes da sexta-feira. Ao término da negociação regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2018 encerrou em 12,00%, de 11,96% no ajuste anterior, com 119.995 contratos. O DI janeiro de 2019 (107.535 contratos) fechou em 11,33%, de 11,32%. O DI janeiro de 2021 (98.070 contratos) terminou em 11,22%, de 11,25% no último ajuste.
Numa sessão de liquidez baixa, os juros futuros não tiveram fechamento uniforme nesta segunda-feira (10). As taxas curtas encerraram com viés de alta e as longas, de queda, todas perto dos ajustes da sexta-feira. Ao término da negociação regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2018 encerrou em 12,00%, de 11,96% no ajuste anterior, com 119.995 contratos. O DI janeiro de 2019 (107.535 contratos) fechou em 11,33%, de 11,32%. O DI janeiro de 2021 (98.070 contratos) terminou em 11,22%, de 11,25% no último ajuste.
Os contratos de curto e médio prazos oscilaram em alta desde a abertura da sessão, mesmo tendo a pesquisa Focus do Banco Central mostrado recuo nas medianas para vários índices de inflação e prazos. A estimativa para o IPCA de 2016, por exemplo, recuou de 7,23% para 7,04% e para 2017, de 5,07% para 5,06%. A inflação suavizada 12 meses à frente voltou a ceder, passando de 5,15% para 5,07%.
Profissionais da área de renda fixa atribuíram o movimento das taxas deste trecho a um ajuste à queda vista nas sessões anteriores, diante da percepção de que houve exagero na reação ao IPCA de setembro abaixo do esperado. A trajetória, contudo, é moderada, uma vez que o investidor está apostando na aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que impõe teto ao gastos públicos e deve ser votada hoje na Câmara em primeiro turno. Isso poderá favorecer o início do processo de corte da Selic na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na próxima semana. A sessão está em andamento, mas a votação está prevista para as 22 horas.
A avaliação de que a aprovação da PEC, se possível por um placar folgado, pode abrir caminho para os próximos projetos do governo na reforma fiscal, por sua vez, favorece o viés de queda dos juros longos. Na avaliação da consultoria Eurasia, a matéria deverá ser aprovada pelos deputados sem concessões adicionais por uma larga margem de votos. "A liderança do partido do governo tem dito publicamente que pode atingir algo entre 360 e 380 votos, mas nos bastidores a estimativa é de que eles já garantiram algo próximo de 340 votos. A Eurasia aposta em algo entre os dois intervalos, próximo de 360", diz a consultoria.
Em ambos os casos, dos vencimentos curtos e longos, os movimentos não tiveram muita consistência. O giro de contratos esteve abaixo do padrão, dado que, em função do feriado do Dia de Colombo nos EUA, o mercado de Treasuries não funcionou hoje.
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