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- Publicada em 25 de Outubro de 2016 às 22:59

Hoje tem Copa Sul-Minas

Eis que a Copa do Brasil virou uma batalha de Rio Grande contra Minas. Esse desfecho encaminhou-se quando dois dos quatro disputantes ainda tinham pesadelos com a Z-4 do Brasileirão, enquanto os outros dois encaixavam-se entre os concorrentes a vagas na Libertadores. Surpresa? Não se considerarmos o regulamento, que transforma a Copa em algo muito além do imponderável, que normalmente já pesa sobre esse esporte único chamado futebol. O campeão pode ser qualquer um, mas o favoritismo inicial é dos mineiros, coisa que um golzinho hoje pode mudar.
Eis que a Copa do Brasil virou uma batalha de Rio Grande contra Minas. Esse desfecho encaminhou-se quando dois dos quatro disputantes ainda tinham pesadelos com a Z-4 do Brasileirão, enquanto os outros dois encaixavam-se entre os concorrentes a vagas na Libertadores. Surpresa? Não se considerarmos o regulamento, que transforma a Copa em algo muito além do imponderável, que normalmente já pesa sobre esse esporte único chamado futebol. O campeão pode ser qualquer um, mas o favoritismo inicial é dos mineiros, coisa que um golzinho hoje pode mudar.
Pintou o campeão
Com a ajuda de seu maior rival, que segurou o Flamengo - e do árbitro que apitou seu jogo contra o Vitória - o Palmeiras abriu distância quase inalcançável na ponta do Brasileirão. É justo, há dois anos investe em um milionário elenco, sustentado por um presidente rico, e tem um treinador competente. Penso que seu mais próximo perseguidor - o Fla - ainda será ultrapassado pelo Atlético-MG, outro que é dono de elenco caro, das aquisições à folha salarial. Não sei como esses três clubes vão bancar tão elevadas despesas com futebol em 2017. Algum deles vai explodir.
Torcedores ou malfeitores?
A parte brigona da torcida vai arranjar uma punição ao Grêmio, que até poderá perder mandos de jogos. Um torcedor do Fla, que arremessou pote d'água contra jogadores no segundo gol do Corinthians (Daronco, na súmula, "esqueceu" o fato), pode afastar o Mengão do Maracanã. E quanto aos 64 marginais que, com uniformes de "organizadas", enfrentaram policiais militares antes do jogo e causaram a outros 3 mil corintianos presentes no Maracanã o vexame de ficarem até 21h detidos na arquibancada? Dos 64, 31 têm pernoitado em Bangu 1, mas até quando?
A catástrofe das arbitragens
Quando o gaúcho Anderson Daronco, escolhido o melhor árbitro do Brasil em 2015 e seu infeliz bandeirinha (Rafael Alves) erram de forma tão grosseira como em Flamengo e Corinthians, o que sobra para os demais? A rodada do Brasileirão foi catastrófica, com apitadores utilizando variados critérios nos mesmos jogos, suas contradições irritando jogadores, torcidas e todos que, apreciadores do futebol, receiam pelo futuro desse esporte. Claro, como levar a sério uma disputa que não cumpre suas próprias regras? Ou arbitragens horrendas como a do Grenal?
Nosso charmoso clássico
Vitinho, que começou tudo, e Wallace, autor de uma joelhada nas costas de Dourado, em meio à confusão, mereciam a mesma punição - amarelo ou vermelho, a critério do juiz, se houvesse algum em campo. Edílson, bem, esse vai cumprir longa e justa temporada de suspensão. Dourado foi vítima de brutal injustiça, mas o pior disso tudo é o exemplo que aqueles atletas passaram às crianças que os veem na tevê. Temos no Rio Grande a maior rivalidade futebolística do Brasil. Infelizmente, muito mal explorada - só gera bronca e prejuízo aos clubes e a sua imagem.
 
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