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Jornal da Lei

- Publicada em 14 de Outubro de 2016 às 16:55

Instituto Proteger atua em prol de jovens e idosos

Laura Franco
Criado em 2013, com o objetivo de oferecer o alcance do direito integral à criança, ao adolescente e ao idoso, o Instituto Proteger promove nos dias 20 e 21 de outubro seu II Congresso Nacional. O encontro visa debater as vulnerabilidades desta parcela da população, buscando soluções práticas para suas necessidades.
Criado em 2013, com o objetivo de oferecer o alcance do direito integral à criança, ao adolescente e ao idoso, o Instituto Proteger promove nos dias 20 e 21 de outubro seu II Congresso Nacional. O encontro visa debater as vulnerabilidades desta parcela da população, buscando soluções práticas para suas necessidades.
A associação organiza eventos e projetos com o intuito de gerar conhecimento e desenvolvimento social, integrando todos os agentes da rede de proteção. A presidente do Instituto, Melissa Telles Barufi, ressalta que o grupo de pessoas fico do trabalho do Proteger é o mais vulnerável na sociedade, principalmente no âmbito intrafamiliar. "Temos legislação que abraça estas pessoas, mas, na prática, estamos protegendo nossas crianças, adolescentes e idosos?", questiona Melissa.
O caso do menino Bernardo é utilizado de exemplo diversas vezes pela presidente da organização. Para ela, a lei, como tantas outras, muitas vezes deixa de ser respeitada pelo judiciário. "O Instituto vem para questionar esta legislação. Sabemos que uma lei sozinha não modifica uma situação social. Se o juiz não aplica a lei, ela não está sendo efetivada", resume.
Ela garante que todos os projetos da entidade buscam conversar com o Judiciário e o Executivo. "Queremos propor um diálogo. Para isso, firmamos parcerias com a escola superior da Defensoria Pública, o Ministério Público, a Ajuris e o Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM)."
Além disso, a presidente ressalta a importância de a sociedade se unir nesses debates e assegura que a instituição é como todo o cidadão e "tem personalidade para cobrar do poder público estas medidas". Para isso, a organização busca a integração com a sociedade para crescer ainda mais.
O foco do Proteger não é apenas a sociedade, o Instituto também busca unir as redes de proteção. Neste âmbito, vê no conselheiro tutelar uma parte importante desta rede. "Vemos o conselho tutelar como porta de entrada para o conflito familiar", resume ela. Para isso, todos os eventos produzidos possuem vagas para estes agentes públicos. Em São Paulo, a instituição promove um curso de formação de conselheiros nas áreas de alienação parental e psicologia. A intenção é que o projeto chegue em Porto Alegre.
Melissa aponta que o maior desafio do Proteger é acabar com a banalização da violação dos direitos destes indivíduos. "Nos apavoramos com casos que chegam na mídia. Estas tragédias acontecem todos os dias. Todos os dias perdemos um Bernardo. Temos de melhorar essa rede de proteção", conclui ela.
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