Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

JC Logística

- Publicada em 26 de Outubro de 2016 às 22:40

Inframerica analisará editais dos aeroportos que irão a leilão

Salgado Filho é um dos quatro terminais que serão concedidos na próxima rodada promovida no País

Salgado Filho é um dos quatro terminais que serão concedidos na próxima rodada promovida no País


Antonio Paz/JC
A Inframerica Aeroportos (Grupo Corporación America) anunciou que pretende analisar os editais dos aeroportos de Porto Alegre, Florianópolis, Salvador e Fortaleza, que serão concedidos dentro do contexto do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), afirmou o CFO da empresa, Paulo Junqueira Filho. "Estamos olhando os quatro aeroportos. Se vamos efetivamente fazer propostas pelos quatro, vai depender das condições de cada um", disse, em conversa com jornalistas após participação em evento promovido pela Fitch ratings, em São Paulo.
A Inframerica Aeroportos (Grupo Corporación America) anunciou que pretende analisar os editais dos aeroportos de Porto Alegre, Florianópolis, Salvador e Fortaleza, que serão concedidos dentro do contexto do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), afirmou o CFO da empresa, Paulo Junqueira Filho. "Estamos olhando os quatro aeroportos. Se vamos efetivamente fazer propostas pelos quatro, vai depender das condições de cada um", disse, em conversa com jornalistas após participação em evento promovido pela Fitch ratings, em São Paulo.
"As condições ainda vão ser delineadas no edital, há elementos importantes dos próximos leilões que ainda não sabemos exatamente," disse Junqueira. O posicionamento do executivo ocorre após a SAC (Secretaria de Aviação Civil) sinalizar que não haverá cláusula de barreira no leilão dos quatro aeroportos - com isso, a Inframerica, que já é concessionária dos aeroportos de Natal (RN) e Brasília (DF), não estaria impedida de disputar os ativos localizados no Nordeste do País.
"Sempre achamos um absurdo (a cláusula de barreira), aeroporto é um setor que tem muito pouca competição entre os players", lembrou. "Vemos com muita naturalidade e de forma acertada a decisão de não manter a Inframerica fora dos aeroportos do Nordeste."
Sobre a possibilidade de a Inframerica sair das atuais concessões, Junqueira disse que a companhia busca parceiros para os projetos no Brasil, mas ressaltou que não há interesse de deixar os atuais ativos. "Outro operador (como parceiro) faria menos sentido, mas não estamos fechados a essa oportunidade. Temos conversado com fundos de pensão, soberanos, enfim, com bastante gente."
Quanto ao modelo de pagamento das outorgas dos aeroportos a serem concedidos, o CFO da Inframerica avalia que a nova modelagem é "saudável" para os projetos e afasta "aventureiros" dos leilões. "Só vem quem tem caixa grande."
Pelas regras dispostas no PPI, o vencedor do leilão terá de pagar, no ato, 25% do valor de outorga e a integralidade do ágio estabelecido em relação à outorga - após os desembolsos iniciais, há um período de carência de cinco anos e, passado esse intervalo, os 75% restantes da outorga deverão ser quitados.
"Quanto eu começar a pagar (o restante da outorga), não vou pagar o saldo linear, vou pagar uma curva crescente. Minha expectativa é que a curva crescente acompanhe o crescimento de passageiros e a geração de receita do aeroporto", ponderou.
"Depois do desembolso da largada, o projeto tem muito mais chance de ser sustentável e não ficar dependendo do aporte de acionistas", afirmou Junqueira. Questionado sobre um eventual interesse por parte da Inframerica de investir nos aeroportos já concedidos e cujas concessionárias atuais enfrentam problemas financeiros, o executivo limitou-se a dizer que "não se pronuncia sobre as concessões atuais".
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO