Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Empresas & Negócios

- Publicada em 03 de Outubro de 2016 às 19:01

Pokémon Go: a brincadeira que ficou séria!

O Pokémon Go virou febre entre todas as idades. Crianças, jovens e até os quarentões criaram uma obsessão pela interação com personagens 3D do desenho japonês veiculado nos anos 1990. Mas, diferente do que muitos pensam, o aplicativo é mais que uma brincadeira de criança, já que o empreendimento, criado pela Niantic, startup do Google, em pouco menos de um mês gerou milhões de dólares e suas ações aumentaram cerca 25% após o lançamento.
O Pokémon Go virou febre entre todas as idades. Crianças, jovens e até os quarentões criaram uma obsessão pela interação com personagens 3D do desenho japonês veiculado nos anos 1990. Mas, diferente do que muitos pensam, o aplicativo é mais que uma brincadeira de criança, já que o empreendimento, criado pela Niantic, startup do Google, em pouco menos de um mês gerou milhões de dólares e suas ações aumentaram cerca 25% após o lançamento.
Criar um aplicativo nesse molde não é fácil, porém é preciso que as empresas comecem a se familiarizar com games de realidade virtual, principalmente em estratégias de marketing. No jogo são usados desde geoprocessamento e sistemas de push, até modelagem 3D e inteligência artificial. Para os entendedores, as tecnologias são de fácil acesso, no entanto, a chave do sucesso do Pokémon Go, pioneiro em realidade aumentada, foi integrá-las em uma coisa só.
O jogo conta ainda com um sistema de Spawn, que é responsável pelo surgimento de Pokémons nos ambientes atraindo jogadores para a mesma área e no mesmo horário. Fato que faz o aplicativo ser uma ferramenta de marketing para o varejo, por exemplo.
Em Nova Iorque, há restaurantes investindo no recurso "módulo de atração" que atrai os bichinhos para os estabelecimentos e, como consequência, faz com que jogadores frequentem e consumam no local. As operadoras de celular também estão se aproveitando, pois como é jogado de forma itinerante, o consumo dos pacotes 3G e 4G são elevados, fazendo com que as empresas atraiam clientes disponibilizando dados grátis somente para o jogo.
Muito mais que divertimento, o Pokémon Go está movimento a economia como um todo. Tanto é que o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, pediu em rede social que a ferramenta chegasse no Brasil antes das Olimpíadas e, coincidência ou não, seu pedido foi atendido. As operadoras comemoram, pois o atleta japonês Kohei Ichimura, do time de ginástica artística, acabou consumindo muitos dados no Brasil (em roaming) com o aplicativo resultando em uma conta de US$ 5 mil dólares em telefonia móvel...
Já outros viram na causa uma oportunidade, como os motoristas Pokémon: aqueles que levam os caçadores dos monstrinhos para circular na cidade. A brincadeira ficou séria! Para quem quer se divertir sem danos, eu aconselho: jogue com moderação e se dirigir, não cace Pokémon!
Professor de Técnico em Informática da Fundate
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO