Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 26 de Setembro de 2016 às 12:23

Polícia Federal cita obra da Terceira Perimetral em pagamento de propina da Odebrecht

Odebrecht teria pago propina por obras na Terceira Perimetral

Odebrecht teria pago propina por obras na Terceira Perimetral


JONATHAN HECKLER/JC
O delegado da Polícia Federal (PF) Filipe Hille Pace, responsável pela Força Tarefa da Operação Lava Jato, citou o pagamento de propinas feitas pela Odebrecht relacionadas às obras da Terceira Perimetral em Porto Alegre. A obra foi mencionada durante coletiva nesta segunda-feira (26), após deflagração da 35ª fase que prendeu o ex-ministro Antonio Palocci.
O delegado da Polícia Federal (PF) Filipe Hille Pace, responsável pela Força Tarefa da Operação Lava Jato, citou o pagamento de propinas feitas pela Odebrecht relacionadas às obras da Terceira Perimetral em Porto Alegre. A obra foi mencionada durante coletiva nesta segunda-feira (26), após deflagração da 35ª fase que prendeu o ex-ministro Antonio Palocci.
Pelo Twitter, o prefeito José Fortunati afirmou que "nenhuma obra do atual governo vem sendo feita pela Construtora Odebrecht", e citou as construtoras que executaram as obras nas avenidas Bento Gonçalves, Anita Garibaldi, Plínio Brasil Milano, Cristóvão Colombo e Ceará. "É importante lembrar que no atual governo (2010 a 2016) a Odebrecht não realizou nenhuma obra para a Prefeitura de Porto Alegre", finalizou Fortunati.
Em nota, a prefeitura de Porto Alegre informou as construtoras executantes da Terceira Perimetral: Viaduto São Jorge – Construtoras Cidade e Sultepa; Trincheira da Anita Garibaldi – Construtoras Sultepa, Pelotense e Cidade; Rótula da Plínio – Construtoras Pelotense, Compasul e Serki; Trincheira da Cristóvão Colombo – Construtora EPT; Trincheira da Avenida Ceará – Construtoras Compasul, Toniolo Busnelo e Sogel.
Veja o que foi dito na coletiva
Delegado Filipe Hille Pace: "Em decorrência da análise do material 23ª fase (da Operação Lava Jato) a gente pôde afirmar com certeza que Marcelo Bahia Odebrecht coordenava e autorizava diversos pagamentos de propina, não só para Antonio Palocci, mas para obras de vários níveis de administração, federal ou estadual. Ele tinha ciência e autorizava tais pagamentos. Aqui eu cito, apenas para demonstrar como ele tinha poder de direção, não só da empresa mas do pagamentos de propinas. Está documentalmente provado pagamentos de propinas relacionados a linha 2 do metrô de São Paulo, a contratos com a empresa metropolitana de transportes urbanos de São Paulo, reformas de centros educacionais e universitários (..), metrô de Ipanem do Rio de Janeiro, porto de Laguna, contrato de processamento e tratamento de lixo em São Paulo, obras no município de Rio das Ostras, obras de reforma de presídios e casas de custódia no Rio de Janeiro, obras de reforma no aeroporto Santos Dumont, modernização do autódromo de Jacarépaguá, obras das piscinas olímpicas do Panamericano de 2007 e obras da Terceira Perimetral de Porto Alegre...".
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO