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Política

- Publicada em 20 de Setembro de 2016 às 19:37

Decisão pode atrapalhar candidatura em 2018

Com a aceitação da denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), agora réu pela segunda vez na Lava Jato, o juiz federal Sérgio Moro pode mudar as perspectivas eleitorais do petista.
Com a aceitação da denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), agora réu pela segunda vez na Lava Jato, o juiz federal Sérgio Moro pode mudar as perspectivas eleitorais do petista.
Acusado de corrupção e lavagem de dinheiro, Lula estava, até a mais recente pesquisa do Datafolha, divulgada em julho, na frente em uma hipotética corrida eleitoral simulada pelo instituto.
Com 22% de intenções de voto, o ex-presidente se mantinha na frente de Marina Silva (Rede) e Aécio Neves (PSDB), com respectivos 17% e 14%. Quando o cenário é composto por José Serra como o candidato do PSDB, Lula chega a 23%. Apesar do favoritismo no primeiro turno, o ex-presidente é o campeão de rejeição: 46% dos entrevistados disseram que não votariam no petista de jeito nenhum. Aécio e Michel Temer se encontram empatados em segundo lugar, com 29%.
Em disputas diretas do segundo turno, ele perderia para Aécio (38% contra 36%), Marina (44% contra 32%) e o tucano Geraldo Alckmin (38% contra 36%). Caso condenado por Moro, em primeira instância, e pelo TRF (Tribunal Regional Federal), em segunda instância, Lula se tornará inelegível por oito anos pela Lei da Ficha Limpa. Não poderá disputar, portanto, qualquer cargo público até 2024, quando terá 78 anos.
A ação penal contra Lula começou a partir do momento em que Moro aceitou a denúncia contra ele. Durante o processo, o juiz ouvirá as partes: a acusação - Ministério Público -, a defesa de Lula e as testemunhas. Se Lula for condenado, poderá recorrer em liberdade, e sua defesa poderá questionar a decisão de Moro, levando o processo para segunda instância.
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