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Política

- Publicada em 15 de Setembro de 2016 às 22:32

Esquerda debate demandas populares

 Encontro entre candidatos A Cidade que Queremos.

Encontro entre candidatos A Cidade que Queremos.


CASSIANA MARTINS/JC
Marcus Meneghetti
Quatro candidatos à prefeitura de Porto Alegre - Luciana Genro (PSOL), Raul Pont (PT), Julio Flores (PSTU) e João Carlos Rodrigues (PMN) - assinaram a carta-compromisso formulada pelo coletivo A Cidade Que Queremos durante debate, na noite de quarta-feira, no Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas e de Fundações Estaduais do Rio Grande do Sul (Semapi).
Quatro candidatos à prefeitura de Porto Alegre - Luciana Genro (PSOL), Raul Pont (PT), Julio Flores (PSTU) e João Carlos Rodrigues (PMN) - assinaram a carta-compromisso formulada pelo coletivo A Cidade Que Queremos durante debate, na noite de quarta-feira, no Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas e de Fundações Estaduais do Rio Grande do Sul (Semapi).
Ao subscreverem o documento do coletivo - formado por 21 entidades da sociedade civil, sindicatos e movimentos sociais -, os concorrentes ao Paço Municipal se comprometeram, por exemplo, com propostas para o meio ambiente, habitação e gestão democrática da cidade. Esses temas foram predominantes nas perguntas da plateia.
Tanto o petista quanto a candidata do PSOL falaram das suas sugestões para incentivar a população a participar ativamente das suas gestões, em um possível governo. Pont defendeu a revitalização do Orçamento Participativo (OP) e dos conselhos municipais, que, segundo ele, "hoje estão burocratizados e desvirtuados do seu objetivo".
Pont também criticou a política de reassentamento das famílias afetadas pelas obras da Copa, especialmente as da avenida Tronco. "A indenização que a prefeitura deu para as pessoas naquela região era insuficiente para comprar um imóvel. Isso é transferir o problema, porque os que saíram de lá foram para outra ocupação, porque não tem condições de comprar uma casa", ponderou.
Quanto à gestão democrática, Luciana propôs uma plataforma de participação popular baseada na experiência de Madri. "Lá, eles criaram uma plataforma na internet, onde qualquer cidadão pode apresentar um proposta. Se tiver no mínimo 2% do apoio do eleitorado, o governo faz um plebiscito e, se passar, apresenta ao Legislativo na forma de projeto", explicou.
Ao responder a pergunta de um catador, que reclamou da proibição das carroças e carrinhos na cidade, ela criticou o programa de reciclagem de resíduos sólidos da prefeitura. Segundo a candidata, no ano passado, a prefeitura gastou R$ 1,3 milhão com uma empresa de consultoria de gestão, R$ 245 mil em indenizações para os carroceiros e carrinheiros, e apenas R$ 18 mil na qualificação profissional desses profissionais.
Julio Flores chegou quase uma hora atrasado e também criticou a gestão atual e a retirada das famílias das margens da avenida Tronco e da Vila Dique. João Carlos Rodrigues concordou com a maioria dos itens da carta-compromisso e que privatizações não eram a solução para os problemas da cidade.
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