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Política

- Publicada em 09 de Setembro de 2016 às 17:43

Maioria dos vices tentou prefeitura

Guilherme Kolling
O contexto da política nacional é autoexplicativo sobre a importância do candidato a vice em uma disputa ao Executivo. Mas a eleição à prefeitura de Porto Alegre tem outra peculiaridade. Além da função de, eventualmente, substituir, o prefeito, a maioria dos vice-prefeitos da Capital se lançou, depois, à eleição ao comando do Paço Municipal.
O contexto da política nacional é autoexplicativo sobre a importância do candidato a vice em uma disputa ao Executivo. Mas a eleição à prefeitura de Porto Alegre tem outra peculiaridade. Além da função de, eventualmente, substituir, o prefeito, a maioria dos vice-prefeitos da Capital se lançou, depois, à eleição ao comando do Paço Municipal.
Desde a redemocratização, foram oito disputas e sete vice-prefeitos, já que José Fortunati ocupou o posto por duas vezes - foi eleito em 1996 pelo PT e em 2008 pelo PDT. Nas duas oportunidades, Fortunati sonhava em concorrer ao posto de prefeito no final do mandato. Em 2000, não conseguiu se candidatar porque perdeu a prévia do PT para Tarso Genro. Em 2012, foi candidato e se elegeu prefeito.
Além de Fortunati, outros vices que disputaram a eleição à prefeitura foram Tarso, em 1992, Raul Pont (PT), em 1996 - ambos eleitos -, e, no atual pleito, o vice-prefeito Sebastião Melo (PMDB).
O curioso é que os três vices que não foram candidatos a prefeito já morreram. Um deles, inclusive, foi prefeito de Porto Alegre: João Verle (PT), eleito vice em 2000, assumiu o comando do Executivo em abril de 2002 com a renúncia de Tarso para concorrer ao governo do Estado. Assim, Verle foi prefeito por dois anos e nove meses, a maior parte do mandato. O petista faleceu no ano passado aos 75 anos.
Os outros dois morreram prematuramente. Glênio Peres, eleito em 1985 na chapa de Alceu Collares (PDT), faleceu em fevereiro de 1988, no final do mandato de vice-prefeito. Tinha 54 anos. Eliseu Santos (PTB) foi colega de chapa de José Fogaça (então PPS) em 2004. Não concorreu à reeleição por um acordo para que o PDT entrasse na coligação e ficasse com o posto de vice. Mas no segundo mandato de Fogaça assumiu uma das principais secretarias de Porto Alegre, a da Saúde. Era o titular da pasta quando morreu, em 2010, assassinado, aos 63 anos.
Para ajudar eleitores a se informar sobre as chapas que concorrem na Capital, o Jornal do Comércio inicia amanhã uma série de entrevistas com os nove candidatos a vice-prefeito desta eleição, com o perfil de cada um e o papel que desejam ter na prefeitura.
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