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MST ocupa Incra e Ministério da Fazenda em Porto Alegre e pede retomada da reforma agrária
MST ocupa pátio de sede do Incra/Receita na Loureiro da Silva.
MARCELO G. RIBEIRO/JC
Cerca de dois mil integrantes do Movimento Sem Terra (MST) ocupam desde o início da manhã desta segunda-feira (5) o pátio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agraria (Incra) e do Ministério da Fazenda, em Porto Alegre. Eles protestam contra a saída de Dilma Rousseff da presidência e a retomada da reforma agrária. Os trabalhadores não têm previsão para deixarem o local.
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Cerca de dois mil integrantes do Movimento Sem Terra (MST) ocupam desde o início da manhã desta segunda-feira (5) o pátio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agraria (Incra) e do Ministério da Fazenda, em Porto Alegre. Eles protestam contra a saída de Dilma Rousseff da presidência e a retomada da reforma agrária. Os trabalhadores não têm previsão para deixarem o local.
Em nota, a assessoria de imprensa do MST afirma que o grupo reivindica o assentamento de 2,3 mil famílias acampadas no estado e a suspensão da decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de penalizar mais de 578 mil assentados no país por considerá-los irregulares.
A mobilização ocorre também em outros estados brasileiros. Em Porto Alegre, além do MST, participam da jornada a Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e o Movimento de Mulheres Camponesas (MMC).
Nesta segunda, representantes do MST, juntamente com outros grupos, também ocuparam a entrada do Ministério do Planejamento, em Brasília, contra a Reforma da Previdência. A entrada de funcionários no edifício sede da Pasta está bloqueada.
Em nota, o MST critica a reforma da Previdência, principalmente a equiparação entre homens e mulheres e trabalhadores rurais e da cidade. Inicialmente, a agenda do ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, prevê apenas despachos internos em seu gabinete. Ainda não há informações se o ministro irá alterar seus compromissos ou se irá atender representantes do movimento. Com informações da Agência Estado.