As eleições e as suas disparidades!

No próximo dia 2 de outubro, vivenciaremos um dos maiores atos de democracia do planeta, as eleições no Brasil. Serão aproximadamente 144.088.912 eleitores em 27 unidades federativas, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Nosso país se destaca mundialmente pela tecnologia empregada no pleito, um sistema moderno com grande credibilidade e isonomia oferecendo benefícios como rapidez, precisão e praticidade. Pena que esse avanço inovador seja restrito apenas às eleições, observamos que em vários setores há uma carência imensa de recursos que viriam a beneficiar grande parte da sociedade.

Se nossos hospitais tivessem a mesma eficiência e rapidez que as urnas eletrônicas dispõem, com certeza várias pessoas deixariam de esmorecer em filas quilométricas, aguardando por uma consulta, exame, cirurgia ou remédios.

Se o transporte público fosse preocupação de nossos governantes, os trabalhadores não ficariam em "pseudoparadas" lotadas, aguardando seu meio de locomoção e chegando ao local de trabalho já exaustos.

Se a Segurança Pública dispusesse de aparatos ideais para suprir as demandas da população com viaturas, armamentos e pessoal suficientes poderíamos desfrutar de um ambiente menos hostil.

Na educação, houvesse a premissa em ter escolas estruturadas, com quadras esportivas para estimular a prática de atividades físicas. Banheiros com acessibilidade e rampas de acesso para que pessoas com necessidade especiais possam ter condições para poder ter uma aprendizagem significativa.

Mas esses assuntos citados não são prioridade para os nossos governantes, que muitas vezes gerem seus mandatos em benefícios próprios, esquecendo-se das promessas feitas durante as campanhas eleitorais, onde os eleitores são lembrados exaustivamente, mas que, após o pleito, caem em um pleno esquecimento,

Nesta próxima eleição cabe a cada cidadão selecionar o máximo possível os seus candidatos, para não sermos apenas massa de manobra, nas mãos de oportunistas de plantão.