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Opinião

- Publicada em 15 de Setembro de 2016 às 15:58

Combate à insegurança pública merece todo apoio

O novo secretário de Segurança do Estado, Cezar Schirmer, lançou ideias básicas para aumentar o policiamento ostensivo e reforçar o trabalho das polícias gaúchas. Assim, haverá o enxugamento da secretaria e a volta dos policias militares e civis cedidos a outros órgãos do Executivo, Legislativo e Judiciário.
O novo secretário de Segurança do Estado, Cezar Schirmer, lançou ideias básicas para aumentar o policiamento ostensivo e reforçar o trabalho das polícias gaúchas. Assim, haverá o enxugamento da secretaria e a volta dos policias militares e civis cedidos a outros órgãos do Executivo, Legislativo e Judiciário.
Não é tudo, nem resolve a situação, não como todos desejam, mas é um ponto de inflexão, um momento para se apoiar tudo que possa diminuir a sensação de insegurança que assola o Rio Grande do Sul há muitos meses.
Esta insegurança que ceifa a vida de pessoas é uma nódoa que precisa ser estancada. A Brigada Militar tem relatado enfrentamentos com meliantes de toda espécie e, no geral, tem levado a melhor. Agora, pensando calmamente e refletindo, é deplorável ver-se tantos jovens na senda do crime e morrendo, conforme as estatísticas provam, pois o crime, sabe-se desde sempre, não compensa.
No entanto, tem aumentado e, lamentavelmente, a corrupção nas altas esferas públicas e privadas do Brasil, com reflexos que chegam até o menor desajustado, sem perspectivas de vida, sem educação, família e emprego, que enverada pelo caminho que julga ser o mais fácil para sobreviver.
Uma das chagas mais difíceis de se combater é o tráfico de drogas - alimentado pelos que têm o vício e pagam por ele boas quantias. Sofremos também com o pequeno furto, o sequestro relâmpago e com as frequentes explosões de agências bancárias na calada da noite.
Amedrontada e sem vislumbrar uma melhora na situação, a população tenta se proteger como pode. Temos que repensar o modelo de cidade, Estado e Brasil no qual há falhas gritantes, tendo como resultado uma marginalização de muitos, o que ajuda a formar os futuros - e atuais - delinquentes, como vemos diariamente.
Pensar sobre onde estamos errando - e não é de hoje - na formação de crianças e jovens desiludidos e à margem do sadio tecido social para encontrar uma solução. Claro, não é um problema exclusivo do Brasil, mas entre nós há um excesso de homicídios, em torno de 60 mil mortes por ano.
Mas, para 2017, o Estado conseguiu aumentar em 18,6% o orçamento da Segurança para cerca de R$ 590 milhões, incluindo diárias, manutenção e combustível.
A Secretaria de Segurança do Estado está sendo cobrada diuturnamente por mais ação. Evidentemente que casos de homicídios, latrocínios, furtos e roubos de automóveis e drogadição não começaram nos últimos anos. Mas é perceptível que a situação piorou.
Em décadas passadas, crimes aconteciam em número bem menor em Porto Alegre. Uma cidade, aliás, então conhecida por uma maioria de classe média estruturada, com educação, famílias e, principalmente, empregos.
O Palácio Piratini pedirá aumento do efetivo da Força Nacional de Segurança, eis que o número atual ajudou, mas como impacto. No entanto, é menos que uma companhia, composta de 150 militares.
A presença do policiamento fardado nas ruas inibe, sim, a criminalidade episódica. E é ela a que mais tem florescido e não respeita sequer as estações de bicicletas do BikePoa, segundo levantamento publicado no Jornal do Comércio. É um símbolo do ponto de insegurança em que chegamos. Longe demais.
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