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Internacional

- Publicada em 14 de Setembro de 2016 às 16:38

Após Brexit, líderes do bloco se encontram na Eslováquia para avaliar divisões

'Nunca vi tão pouco em comum entre os Estados-membros', diz Juncker

'Nunca vi tão pouco em comum entre os Estados-membros', diz Juncker


FREDERICK FLORIN/AFP/JC
Quando os líderes europeus se reunirem amanhã, na Eslováquia, para refletirem sobre o futuro da União Europeia (UE) após a saída do Reino Unido, é esperado que eles se comprometam com medidas modestas para aparar divisões no futuro.
Quando os líderes europeus se reunirem amanhã, na Eslováquia, para refletirem sobre o futuro da União Europeia (UE) após a saída do Reino Unido, é esperado que eles se comprometam com medidas modestas para aparar divisões no futuro.
O plebiscito de 23 de junho no Reino Unido, no qual 52% dos eleitores votaram por deixar o bloco, levantou questões fundamentais sobre o futuro da UE. No entanto, ao invés de procurar resolver essas e outras questões espinhosas sobre a integração política - se o necessário é maior ou menor integração, por exemplo -, as lideranças devem focar questões menores, na qual podem concordar com mais facilidade, como maior cooperação contra o terrorismo, controle de fronteiras e uma política mais generosa de investimento.
"Nunca antes eu vi tão pouco em comum entre os Estados-membros. Há poucas áreas onde todos concordam em trabalhar juntos", disse o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker. Em seu discurso anual ao Parlamento Europeu, ele pintou um quadro ruim das tensões que crescem no bloco, mas disse crer que a UE tem capacidade de superar o divórcio com o Reino Unido. "Respeitamos e lamentamos a decisão britânica, mas a UE não está em risco", ressaltou.
Como "cura" para os problemas do bloco, Juncker propôs uma série de iniciativas em diversas áreas, incluindo uma defesa conjunta e uma política externa mais robustas, a duplicação do fundo europeu de investimento, entre outras iniciativas. Em outras áreas, irão surgir mais mostras da divisão que ronda o bloco. Um número crescente de pequenas nações, como a Hungria, pede controle mais rígido de fronteiras e autonomia nacional, especialmente em relação a políticas de imigração coordenadas a partir de Bruxelas. "Vamos voltar ao conceito de Europa com nações", disse o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, em discurso na segunda-feira.
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