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TecnovaRS

- Publicada em 05 de Outubro de 2016 às 21:23

Vapor da gasolina reaproveitado

Equipamento proposto pela empresa está em fase de testes

Equipamento proposto pela empresa está em fase de testes


GRAKO ENGENHARIA /DIVULGAÇÃO/JC
Do transporte da gasolina da refinaria ao posto de combustíveis e desse ao tanque do carro, o vapor do produto é lançado no ambiente constantemente. Uma situação que traz problemas em dois aspectos, pelos prejuízos que a substância gera para a natureza e também pelo desperdício da matéria. Por isso, a GGF Soluções em Engenharia Ltda. - ME está desenvolvendo um sistema de recuperação de vapores por meio de condensação em uma placa fria. Um equipamento com função semelhante à do ar-condicionado. Só que, ao invés de refrigerar o ar, reaproveitará grande parte do vapor tornando-o combustível novamente.
Do transporte da gasolina da refinaria ao posto de combustíveis e desse ao tanque do carro, o vapor do produto é lançado no ambiente constantemente. Uma situação que traz problemas em dois aspectos, pelos prejuízos que a substância gera para a natureza e também pelo desperdício da matéria. Por isso, a GGF Soluções em Engenharia Ltda. - ME está desenvolvendo um sistema de recuperação de vapores por meio de condensação em uma placa fria. Um equipamento com função semelhante à do ar-condicionado. Só que, ao invés de refrigerar o ar, reaproveitará grande parte do vapor tornando-o combustível novamente.
"O equipamento que desenvolvemos é de refrigeração. Ele aspira o vapor da gasolina, esse vapor é condensado e depois vai para forma líquida", explica Paulo Bayer, sócio da empresa e coordenador científico do projeto. Nesse sentido, são instaladas mangueiras que coletam o vapor e o levam para a máquina, em um procedimento que pode ocorrer tanto na distribuidora quanto no posto de combustíveis. Após a condensação do vapor, o líquido retorna ao tanque, ganhando serventia.
Bayer destaca que nos primeiros testes com o protótipo realizado pela GGF os resultados têm sido satisfatórios. "Como a gasolina tem muitos compostos, sempre alguma coisa se perde. É difícil condensar todo o vapor. Mas com o equipamento, o volume de vapor gerado não chega a 10% daquele produzido atualmente. Estamos conseguindo ser eficientes com um custo bem razoável", enfatiza. O dirigente lembra que, há alguns anos, são feitas tentativas de solucionar o desperdício de vapor, mas que poucas pesquisas foram levadas adiante.
Após a conclusão dos testes em laboratório, a empresa vai começar a pensar em como comercializar o produto. Não está descartada a hipótese de se buscar algum investidor que viabilize a fabricação e venda da solução no mercado.
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