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Medicina e Saúde

- Publicada em 30 de Setembro de 2016 às 14:18

Santa Casa é referência em residência médica

Supervisora de ensino, Gisele reforça que a educação qualifica a assistência aos pacientes

Supervisora de ensino, Gisele reforça que a educação qualifica a assistência aos pacientes


MARCELO G. RIBEIRO/JC
A Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre é o hospital-escola da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. E são pelos corredores dos sete hospitais que integram o complexo que os médicos residentes se especializam e qualificam suas formações, contribuindo para a qualidade no atendimento aos pacientes. A supervisora de ensino, Gisele Mattos de Lima, garante que todos saem ganhando com essa parceria.
A Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre é o hospital-escola da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. E são pelos corredores dos sete hospitais que integram o complexo que os médicos residentes se especializam e qualificam suas formações, contribuindo para a qualidade no atendimento aos pacientes. A supervisora de ensino, Gisele Mattos de Lima, garante que todos saem ganhando com essa parceria.
"Temos muito orgulho de sermos parceiros da universidade. Diariamente, a educação continuada se faz presente através dos professores, alunos e profissionais do hospital, compartilhando os saberes, dividindo as dúvidas e buscando soluções. A educação qualifica a assistência e, com isso, nosso paciente é assistido de forma integral, conforme preconiza o Sistema Único de Saúde (SUS), pois, além de estar em uma instituição de alta complexidade, com um corpo clínico docente e profissional qualificado, dispõe de tecnologia, infraestrutura e diversas especialidades médicas em um mesmo local", diz a pedagoga.
Atualmente, mais de 340 residentes atuam na Santa Casa em 63 programas. "Temos todas as especialidades, inclusive Medicina Geral e Comunitária, porém os residentes desta especialidade não atuam no hospital, e sim na comunidade", explica Gisele. Para fazer parte do time, os médicos recém-formados passam por um processo seletivo público, já que as vagas são limitadas. Quando aprovados, cumprem 60 horas semanais de trabalho e plantões. "O residente passa literalmente a respirar o hospital, acompanhando pacientes, dividindo temores e sucessos com o seu supervisor. No final da residência, devem apresentar um trabalho de conclusão de curso", explica.
Por ser considerada uma modalidade de ensino de pós-graduação destinada a médicos, sob a forma de curso de especialização, o desempenho dos alunos é avaliado trimestralmente pelo supervisor do programa, conforme legislação do Ministério da Educação, e o hospital é avaliado e visitado a cada cinco anos por comissão dos ministérios da Educação e da Saúde. A duração da residência depende da especialidade e pode variar de dois a cinco anos. 
Além de uma estrutura de ponta, com oito Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), no final de outubro, os estudantes do curso de Medicina terão mais um local de aprendizagem, com a inauguração do Centro de Simulação Realística, localizado na Santa Casa. O novo espaço possibilitará que alunos do quarto ao sexto ano de Medicina possam realizar treinamento de casos clínicos e cirúrgicos em manequins. O espaço também estará aberto aos outros cursos da área da saúde. "A simulação tem se tornado uma ferramenta importante na formação de estudantes na área da saúde, caracterizando-se como veículo formador com potencial interativo, no qual a inovação dá o tom da modernidade e oferece possibilidades de contemplar a teoria à prática, tanto para o corpo discente quanto para o docente", completa Gisele.
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