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Economia

- Publicada em 26 de Setembro de 2016 às 14:13

Bolsas da Europa fecham em queda expressiva com cautela de investidores

Agência Estado
Os principais índices acionários da Europa fecharam em queda expressiva nesta segunda-feira, dia marcado por cautela dos investidores, que ficaram atentos a dois fatores: o forte recuo das ações do Deutsche Bank, que contaminou o setor bancário europeu como um todo, e as expectativas em relação ao primeiro debate entre os candidatos à presidência dos EUA, Hillary Clinton e Donald Trump.
Os principais índices acionários da Europa fecharam em queda expressiva nesta segunda-feira, dia marcado por cautela dos investidores, que ficaram atentos a dois fatores: o forte recuo das ações do Deutsche Bank, que contaminou o setor bancário europeu como um todo, e as expectativas em relação ao primeiro debate entre os candidatos à presidência dos EUA, Hillary Clinton e Donald Trump.
No caso do Deutsche Bank, os papéis da instituição chegaram ao menor preço em décadas, marcados pela possibilidade do banco ter de pagar uma indenização bilionária por conta de negócios irregulares feitos nos EUA no passado. Além disso, uma reportagem publicada pela imprensa alemã no fim de semana indicou que a chanceler Angela Merkel não pretende conceder ajuda estatal ao banco. Só neste ano, as ações do Deutsche Bank já recuaram mais de 50%.
As expectativas relacionadas ao primeiro debate da eleição presidencial dos EUA também direcionaram os negócios. Há temores de que o candidato republicano, Donald Trump, mostre um desempenho melhor do que sua rival democrata, Hillary Clinton, e, assim, avance nas pesquisas de intenção de voto. Hoje, elas mostram um cenário equilibrado, elevando ainda mais a importância do debate desta segunda.
Em meio a esse cenário cauteloso, o índice Stoxx 600 recuou 1,55%, aos 340,00 pontos.
Frankfurt liderou as perdas entre as bolsas principais, recuando 2,19%, aos 10.393,71 pontos. Conforme explicado acima, as ações do Deutsche Bank apresentaram queda expressiva de 7,54% e puxaram o resto das ações para baixo. Além disso, um operador também citou que o mau humor do mercado pode estar influenciado pela declaração do presidente da unidade de Richmond do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jeffrey M. Lacker, de que há "argumento forte" por uma elevação dos juros em dezembro.
Em Londres, o FTSE 100 caiu 1,32%, aos 6.818,04 pontos, influenciado também pelas incertezas em relação à reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) desta semana. O grupo InterContinental Hotels liderou as perdas, com queda de 5,69%, seguida pelo setor bancário como um todo, que foi contaminado pelo recuo do Deutsche Bank. Nenhuma das companhias listadas no índice apresentou ganhos significativos.
O FTSE Mib, de Milão, que costumeiramente sofre forte influência de bancos, recuou 1,58%, fechando aos 16.192,48 pontos. Além do impacto do Deutsche Bank, as instituições financeiras da Itália reagiram a comentários do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, de que a autoridade monetária "fará sua parte", ao manter estímulos bastante significativos, e continuará pronta para utilizar todas as suas ferramentas de política monetária. Com isso, o Intesa Sanpaolo recuou 1,15%, o UniCredit 3,63% e o Popolare di Milano 2,75%.
Em Paris, o CAC-40 recuou 1,80%, aos 4.407,85 pontos, com os bancos Credit Agricole e o Société General caindo 2,74% e 2,95%, respectivamente. Apesar da alta do petróleo, a Total fechou em queda de 1,89%.
Em Madri, o Ibex 35 perdeu 1,27% e fechou aos 8.711,40 pontos. Já o PSI 20, de Lisboa, recuou 0,20%, aos 4.566,88 pontos.
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