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Economia

- Publicada em 22 de Setembro de 2016 às 17:45

Ageflor alerta para possível 'apagão florestal' no Estado

Leuck apresentou dados do setor

Leuck apresentou dados do setor


JONATHAN HECKLER/JC
O crescimento da demanda pode superar a oferta de matéria-prima e causar um "apagão florestal" no Rio Grande do Sul, segundo a Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor). A constatação está baseada em dados da segunda edição do relatório Indústria de Base Florestal no RS, lançado nesta quinta-feira. Os números apontam uma redução da área plantada, de 700 mil hectares, em 2010, para 593 mil hectares, em 2015.
O crescimento da demanda pode superar a oferta de matéria-prima e causar um "apagão florestal" no Rio Grande do Sul, segundo a Associação Gaúcha de Empresas Florestais (Ageflor). A constatação está baseada em dados da segunda edição do relatório Indústria de Base Florestal no RS, lançado nesta quinta-feira. Os números apontam uma redução da área plantada, de 700 mil hectares, em 2010, para 593 mil hectares, em 2015.
Conforme o presidente Ageflor, Diogo Carlos Leuck, mesmo aumentando a área no curto prazo, como as árvores levam ao menos cinco anos para se desenvolverem, existe a possibilidade de faltar matéria-prima a partir do início de 2019. "Se tivermos uma retomada do mercado industrial, como está previsto, teremos um 'apagão floresta'", afirma. Leuck cita a ampliação da planta da Celulose Riograndense e a instalação de novas fábricas de paletes na serra gaúcha, para justificar o aumento da demanda. Além disso, o relatório prevê investimentos de R$ 4 bilhões, entre 2015 e 2020.
Para atender ao consumo iminente, o Estado precisa voltar aos 700 mil hectares já em 2017, de acordo com a entidade. Mas, para a evolução se concretizar, a Ageflor defende a aprovação do marco legal das florestas plantadas. "Temos condições de ampliar a área, mas entraves burocráticos têm desestimulado e, inclusive, levado o produtor a outras atividades", destaca Leuck. O projeto de lei, que tem como objetivo facilitar os licenciamentos e trazer segurança jurídica ao setor, está na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa e deve chegar ao plenário até o fim do ano.
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