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Economia

- Publicada em 21 de Setembro de 2016 às 18:04

Dia das Crianças terá recuo de 4% nas vendas

Comemoração movimenta os setores de brinquedos, roupas infantis, jogos eletrônicos, celulares e tablets

Comemoração movimenta os setores de brinquedos, roupas infantis, jogos eletrônicos, celulares e tablets


OLI SCARFF/AFP/JC
As atividades do varejo de brinquedos, roupas e calçados infantis, e de informática e comunicação (jogos eletrônicos, celulares e tablets), serão impactadas positivamente no Dia das Crianças, em 12 de outubro. As informações fazem parte da avaliação da Fecomércio-RS, divulgada ontem. "Independentemente do contexto não muito favorável para o varejo em 2016, essas atividades costumam registrar aumento de vendas em outubro, devido às iniciativas das famílias gaúchas para presentear as mais de dois milhões de crianças até 14 anos que vivem no Estado", destaca o presidente da entidade, Luiz Carlos Bohn.
As atividades do varejo de brinquedos, roupas e calçados infantis, e de informática e comunicação (jogos eletrônicos, celulares e tablets), serão impactadas positivamente no Dia das Crianças, em 12 de outubro. As informações fazem parte da avaliação da Fecomércio-RS, divulgada ontem. "Independentemente do contexto não muito favorável para o varejo em 2016, essas atividades costumam registrar aumento de vendas em outubro, devido às iniciativas das famílias gaúchas para presentear as mais de dois milhões de crianças até 14 anos que vivem no Estado", destaca o presidente da entidade, Luiz Carlos Bohn.
Levando em conta a atual conjuntura econômica e política do País, a Fecomércio-RS projeta, para a data, uma queda real próxima a 4% nas vendas do comércio varejista do Rio Grande do Sul na comparação com o mesmo período do ano passado. Uma notícia boa para o comércio gaúcho é o fato de que as famílias vêm ajustando suas contas. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência da Fecomércio-RS tem mostrado, nos últimos meses, uma tendência de redução do percentual de famílias com contas em atraso, após muitos meses de elevação. "Esse fator tem contribuído para gerar um pouco mais de estabilidade no comportamento das vendas e é um elemento importante para aliviar as restrições de renda disponível das famílias nesse Dia das Crianças", avalia Bohn.
As tendências demográficas também impactam nas vendas. Segundo o IBGE, a população com idade até 14 anos no Estado soma 2,18 milhões de pessoas em 2016, redução de 19,3% em relação ao ano 2000. Na comparação com 2015, a população nesta faixa etária deve recuar 1,9% em 2016. "As famílias têm diminuído de tamanho e, com isso, as crianças ganharam destaque dentro dos lares. Como o Dia das Crianças se popularizou muito, os pais tendem a não deixar de presentear os filhos nessa data, mesmo que a conjuntura restritiva acabe afetando o ticket médio", pontua Bohn.
Também contribuem para a redução da intenção de compra neste Dia das Crianças a taxa de desemprego (8,70%), queda da massa real de renda (-1,92%), nível de comprometimento da renda com dívidas (20,13%), taxa de juros à pessoa física (71,94% ao ano), inflação (9,5%) e intenção de consumo das famílias em patamar bastante negativo (56,3 pontos). "Diante desse quadro, as empresas terão que se empenhar para garantir boas vendas nessa data, que é a segunda principal no calendário do varejo para o setor de brinquedos. Nesse contexto, terão que apresentar aos clientes opções de produtos e boas alternativas de pagamento. Assim, intensificar as ações de comunicação com consumidores que já são clientes e criar mecanismos de atração de potenciais consumidores para as lojas são meios de promover a expansão dos negócios", diz Bohn.
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