Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Mercado de Capitais

- Publicada em 20 de Setembro de 2016 às 19:53

À espera do Fed, Ibovespa sobe 0,67% puxado pela Petrobras

A Bovespa teve sua segunda alta consecutiva ontem, dando continuidade ao movimento de recuperação de perdas recentes, em meio a um ambiente de cautela e baixo volume de negócios. A um dia da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), a bolsa brasileira avançou 0,67%, com o Ibovespa em 57.736 pontos. Com chances mínimas de uma elevação de juros nos Estados Unidos, o clima de expectativa foi alimentado pela possibilidade de o Fed fornecer pistas sobre suas reuniões de novembro e, principalmente, de dezembro.
A Bovespa teve sua segunda alta consecutiva ontem, dando continuidade ao movimento de recuperação de perdas recentes, em meio a um ambiente de cautela e baixo volume de negócios. A um dia da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), a bolsa brasileira avançou 0,67%, com o Ibovespa em 57.736 pontos. Com chances mínimas de uma elevação de juros nos Estados Unidos, o clima de expectativa foi alimentado pela possibilidade de o Fed fornecer pistas sobre suas reuniões de novembro e, principalmente, de dezembro.
A alta da Bovespa foi puxada em boa medida pelas ações da Petrobras, que, na divulgação de seu plano de negócios para os próximos cinco anos, revelou detalhes bem recebidos pelos investidores.
O novo plano foi aprovado na segunda-feira pelo Conselho de Administração e divulgado hoje. Ele prevê corte nos investimentos totais de 25%, para US$ 74,1 bilhões, ante US$ 98,4 bilhões da última revisão do plano 2015-2019, em janeiro. O objetivo é reduzir em 2018 a alavancagem da empresa para 2,5 vezes a relação dívida líquida X Ebitda, ante o patamar de 5,3 vezes registrado em 2015.
As notícias em torno da Petrobras elevaram a procura pelas ações da companhia, que responderam por quase 20% do total de negócios na Bovespa. Ao final da sessão, Petrobras PN, a mais negociada, teve alta de 3,45%. Petrobras ON, com menor liquidez, mas com movimentação majoritariamente de estrangeiros, subiu 1,07%.
As ações de bancos subiram e também contribuíram para manter o Ibovespa em terreno positivo. A alta dos papéis financeiros foi atribuída ainda à recuperação de perdas recentes, sustentada também por uma melhora no cenário político interno. Entre os papéis do setor, o destaque ficou com Banco do Brasil ON, que subiu 2,73%. Bradesco ON veio atrás, com alta de 1,44%.
Entre as ações que fazem parte do Ibovespa, as maiores altas foram de Cosan ON ( 3,87%), Petrobras PN ( 3,45%) e Raia Drogasil ON ( 2,78%). Já as quedas mais significativas ficaram com Metalúrgica Gerdau PN (-5,66%), Rumo Logística ON (-4,86%) e Fibria ON (-3,79%). O volume de negócios totalizou R$ 5,32 bilhões, bem abaixo da média diária de setembro, de R$ 7,05 bilhões. O dólar comercial terminou a sessão em queda de 0,51%, a R$ 3,261; o dólar à vista fechou em leve alta de 0,03%, a R$ 3,264.
arte_bolsa_bolsa_editar_01.jpg
 

Microsoft tem plano de recomprar ações

A Microsoft anunciou nesta terça-feira planos para comprar de volta até US$ 40 bilhões em ações e aumentar seus dividendos de US$ 0,36 para US$ 0,39.
A gigante de tecnologia disse que está no caminho certo para completar seu atual programa de recompra até 31 de dezembro. A Microsoft tem o costume de anunciar aumentos de dividendos em setembro. No ano passado, a empresa elevou o pagamento trimestral de US$ 0,31 para US$ 0,36. O aumento deste ano aumenta o retorno do dividendo de 2,3% para 2,7%. As ações da Microsoft, que já subiram 31% em relação ao ano passado, avançaram 1,2% após o fechamento dos mercados com a informação.