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conjuntura internacional

- Publicada em 20 de Setembro de 2016 às 16:36

Medidas não aumentarão déficit na França

Carga fiscal média de 44,5% do PIB será mantida, afirma Sapin

Carga fiscal média de 44,5% do PIB será mantida, afirma Sapin


ERIC PIERMONT/AFP/JC
O ministro das Finanças da França, Michel Sapin, disse ontem que os cortes de impostos e gastos extras no campo de defesa, segurança e emprego aos jovens não vão aumentar o déficit no último orçamento do presidente francês, François Hollande, antes das eleições presidenciais. De acordo com Sapin, o orçamento de 2017 levaria o déficit para 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017 a partir de uma previsão de 3,3% para este ano, apesar dos € 9 bilhões (US$ 10 bilhões) em gastos adicionais anunciado anteriormente.
O ministro das Finanças da França, Michel Sapin, disse ontem que os cortes de impostos e gastos extras no campo de defesa, segurança e emprego aos jovens não vão aumentar o déficit no último orçamento do presidente francês, François Hollande, antes das eleições presidenciais. De acordo com Sapin, o orçamento de 2017 levaria o déficit para 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017 a partir de uma previsão de 3,3% para este ano, apesar dos € 9 bilhões (US$ 10 bilhões) em gastos adicionais anunciado anteriormente.
O otimismo do governo socialista acerca da economia e das finanças antes das eleições presidenciais em 2017 atraiu críticas de líderes da oposição conservadora. Candidatos nas primárias de centro-direita previram que o déficit orçamentário vai crescer no próximo ano após as promessas de Hollande de financiar ações de formação para os jovens e aumentar a segurança e os gastos militares após uma série de ataques terroristas na França.
Sapin disse que o gasto extra será financiado por cortes no orçamento da administração da segurança social, por custos da dívida mais baixos do que o esperado, o crescimento mais lento nos gastos das autoridades locais, além de fazer avançar o pagamento de alguns impostos pelas maiores empresas do país. No geral, a carga fiscal da França, em 44,5% do PIB permanecerá em 2017.
Na apresentação do orçamento ontem, Sapin colocou de lado as preocupações dos líderes da oposição. Ao invés disso, ele disse que as propostas de alguns candidatos nas primárias de cortar impostos para estimular o crescimento no próximo ano iria inviabilizar as finanças públicas da França. "A credibilidade da França manter a palavra está em jogo", argumentou Sapin.
 

Construções de moradias iniciadas caem 5,8% em agosto ante julho nos EUA

 French Finance and Economy minister Michel Sapin speaks during a press conference focusing on the French economy and budget on September 20, 2016 in Paris. / AFP PHOTO / ERIC PIERMONT

French Finance and Economy minister Michel Sapin speaks during a press conference focusing on the French economy and budget on September 20, 2016 in Paris. / AFP PHOTO / ERIC PIERMONT


ERIC PIERMONT/AFP/JC
As construções de moradias iniciadas tiveram queda de 5,8% em agosto na comparação com julho nos Estados Unidos, para a taxa anualizada de US$ 1,142 milhão, informou, ontem, o Departamento do Comércio. As permissões para novas obras tiveram recuo de 0,4% ante o mês anterior, para o nível anual sazonalmente ajustado de US$ 1,139 milhão. Analistas previam que as permissões para novas obras ficassem em US$ 1,16 milhão e que as construções de moradias iniciadas em 1,19 milhão. Os números vieram, portanto, piores que a expectativa dos economistas. Os dados sinalizam que as construtoras norte-americanas seguem cautelosas em relação à demanda por novas propriedades. As permissões para novas obras de julho foram revisadas, de US$ 1,152 milhão para US$ 1,144 milhão. O dado revisado mostra queda mensal de 0,8% em julho.

Grécia tem superávit primário maior do que o previsto de janeiro a agosto

Carga fiscal média de 44,5% do PIB será mantida, afirma Sapin

Carga fiscal média de 44,5% do PIB será mantida, afirma Sapin


ERIC PIERMONT/AFP/JC
A Grécia registrou um superávit primário de € 3,7 bilhões (US$ 4,14 bilhões) nos primeiros oito meses do ano, ultrapassando facilmente a meta para um excedente de € 980 milhões, de acordo com dados do Ministério das Finanças do país. O valor foi ajudado pelo acentuado corte de gastos planejados, que compensaram a receita decepcionante.
O orçamento do Estado leva em conta apenas as operações do governo central e não incluem as contas gerais do governo, que incluem o governo local, uma parte dos gastos militares e algumas despesas do bem-estar social.
A receita total do período atingiu € 31,9 bilhões, 1,8% abaixo da meta ou € 584 milhões, disse o ministério. As despesas entre o período de janeiro a agosto foram de € 32,3 bilhões, € 3,4 bilhões abaixo do orçamento.
 

BC da Hungria mantém taxa de juros inalterada em 0,9%, na mínima histórica

O Banco Central da Hungria manteve inalterada sua taxa básica de juros em 0,9%. Este é o quarto mês seguido que a taxa se mantém no menor patamar histórico. A instituição também anunciou que deve conceder um novo afrouxamento das condições monetárias implementando um teto sobre a facilidade permanente de depósito, o que pressiona bancos a colocar seu dinheiro em outras atividades - como o financiamento a outros bancos, empréstimos a clientes ou títulos do governo.
A decisão ficou em linha com a expectativa de analistas consultados. Ela acontece após uma elevação surpresa do rating soberano do país pela agência de rating Standard & Poor's, o que trouxe o país de volta ao patamar de grau de investimento.
Os detalhes do teto sobre a facilidade de investimento serão anunciados mais tarde, durante uma coletiva do vice-presidente do BC, Marton Nagy. A medida foi sinalizada em julho.
Segundo os analistas entrevistados pelo WSJ, a autoridade monetária pode implementar um teto para o final do ano entre 1 trilhão e 1,5 trilhão de florins (US$ 3,62% a US$ 5,43%). Em 14 de setembro, os bancos haviam depositado 1,63 trilhões de florins na facilidade permanente de depósito, um mecanismo utilizado para controlar a liquidez do sistema.