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Economia

- Publicada em 15 de Setembro de 2016 às 22:38

Setor de implementos rodoviários prevê alta de 15% no próximo ano

Roberto Hunoff
A projeção de crescimento do PIB brasileiro para o próximo ano poderá refletir em recuperação positiva no volume de emplacamentos de implementos rodoviários. Se o desempenho alcançar 1,7%, como tem sido previsto pelas autoridades da área econômica do governo, a indústria do setor poderá registrar recuperação de até 15%. "O segmento produtor de implementos rodoviários é diretamente ligado às variações de atividade econômica. Uma retomada como essa trará resultados positivos para a indústria", afirma Alcides Braga, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir).
A projeção de crescimento do PIB brasileiro para o próximo ano poderá refletir em recuperação positiva no volume de emplacamentos de implementos rodoviários. Se o desempenho alcançar 1,7%, como tem sido previsto pelas autoridades da área econômica do governo, a indústria do setor poderá registrar recuperação de até 15%. "O segmento produtor de implementos rodoviários é diretamente ligado às variações de atividade econômica. Uma retomada como essa trará resultados positivos para a indústria", afirma Alcides Braga, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir).
Ele alerta, no entanto, que, para alcançar o resultado, é preciso que haja participação efetiva do Bndes como agente fomentador da retomada econômica. Braga explica que é necessário aumentar dos atuais 50% para 80% a parcela atual financiada pelo banco no âmbito do Finame. "A alteração oferecerá ao mercado uma equação de financiamento muito mais convidativa que o cenário atual", avalia.
Outro reflexo da volta da confiança serão as primeiras ações de renovação de parte da frota de veículos comerciais. "Quem comprou caminhão e implemento em 2011, e sempre trabalha com produto novo, poderá ir às compras aproveitando as promoções de mercado", avalia Braga. Mas pondera que, como a economia ainda está desaquecida, deverá ser um movimento gradual.
De janeiro a agosto, a indústria de implementos rodoviários emplacou 42.628 unidades, ante 61.646 produtos no mesmo período do ano passado, com declínio de 31%. No segmento pesado (reboque e semirreboque), a indústria entregou 16.645 produtos contra 20.091, recuo de 17%. Dentre os 15 tipos de produtos, três apresentaram evolução positiva no acumulado: canavieiro, 22,5%; dolly, 26%; e tanque de alumínio, 260% - no entanto, é o item com menor número absoluto, apenas 18. A maior queda, de 48%, se concentra nos silos, enquanto os produtos graneleiros e carga seca, os de maior participação nas vendas, na ordem de 25%, têm recuo de 2,5%.
No setor de carroceria sobre chassis, as vendas foram de 25.083 unidades, ante 41.555 produtos no mesmo período de 2015, com variação negativa de 37,5%. Todos os sete tipos têm desempenho negativo. Destacam-se baú lonado, basculante e betoneira, com perda na casa de 50%.
Já o mercado externo tem resultado positivo de 24%, com total de 2.191 embarques. Para incrementar estes números, a Anfir investiu na montagem de estande de 90 metros quadrados na Expomina Peru 2016, que ocorre até esta sexta-feira, em Lima. "Vamos nos afirmar como players de peso em um evento setorial de grande envergadura", avalia. O grupo de empresas é integrado por Egsa, Facchini, Grimaldi, Librelato, Rossetti e pelas gaúchas Randon, de Caxias do Sul, e Triel HT, de Erechim.
O objetivo é incrementar as exportações da indústria produtora de implementos rodoviários por intermédio de ações estratégicas realizadas com a orientação da agência. O foco inicial são os mercados latino-americanos. A primeira missão foi realizada na Colômbia, em junho, e abriu a possibilidade de negócios da ordem de US$ 8 milhões.
 
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