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Agronegócios

- Publicada em 15 de Setembro de 2016 às 17:59

Exportação agrícola cresce 15,8% em agosto

Soja e fumo são os maiores responsáveis pelo crescimento do valor exportado, informa Farsul

Soja e fumo são os maiores responsáveis pelo crescimento do valor exportado, informa Farsul


DEISE FROELICH/EMATER-RS/ASCAR/DIVULGAÇÃO/JC
O agronegócio exportou US$ 1,275 bilhão em agosto, resultado que representa um aumento de 15,8% em relação ao mesmo período de 2015 e 72,9% do total comercializado pelo Rio Grande do Sul no período.
O agronegócio exportou US$ 1,275 bilhão em agosto, resultado que representa um aumento de 15,8% em relação ao mesmo período de 2015 e 72,9% do total comercializado pelo Rio Grande do Sul no período.
Este é o quarto mês consecutivo com resultado positivo na comparação entre 2016 e o ano anterior, conforme Relatório de Comércio Exterior do Agronegócio, divulgado pela Assessoria Econômica do Sistema Farsul nesta quinta-feira.
Soja (26,4%) e fumo e seus produtos (48,4%) são os principais responsáveis pelo aumento no valor exportado. O saldo da balança comercial do setor foi de US$ 1,183 bilhão, com um volume de 2,15 milhões de toneladas. De janeiro a agosto, o Estado exportou US$ 7,908 bilhões, aumento de 0,87% na comparação com 2015. Esta é a primeira vez que 2016 supera o ano passado no acumulado.
Os últimos quatro meses foram fundamentais na recuperação das exportações do agronegócio. No período de janeiro e abril, a diferença de 2016 para 2015 era de -14,8%. Produtos florestais e soja em grãos puxaram o resultado com crescimento de 83% e 4,7%, respectivamente. O volume comercializado também apresenta crescimento (2,7%) no acumulado em relação ao ano anterior.
Na relação com julho de 2016, houve uma queda de 3,48% no valor e de 11,7% no volume comercializado. Reflexo de junho, pico das exportações no ano. Apesar da queda, carnes bovinas (31,5%), frango (3,7%) e suínos (15,7%) registraram resultado positivo. A China se mantém como principal destino do agronegócio gaúcho em um aumento contínuo de sua participação (39,93%), chegando a US$ 3,157 bilhões.
 

Rio Grande do Sul volta a sediar Congresso de Milho e Sorgo

 cadern daindustria 2016 soja crédito Deise Froelich  EmaterRS Ascar divulgação JC

cadern daindustria 2016 soja crédito Deise Froelich EmaterRS Ascar divulgação JC


DEISE FROELICH/EMATER-RS/ASCAR /DIVULGAÇÃO/JC
O Congresso Nacional de Milho e Sorgo, que ocorre a cada dois anos, em 2016 será realizado no Rio Grande do Sul, após 24 anos - a última edição em solo gaúcho foi em Porto Alegre, em 1992. A 31ª edição do evento está marcada para ocorrer de 25 a 29 de setembro, em Bento Gonçalves.
Mais de 400 trabalhos científicos, de representantes de 22 estados brasileiros, serão apresentados no congresso, trazendo novos conhecimentos e tecnologias sobre armazenamento, biotecnologia, economia, entomologia, fertilidade e nutrição de plantas, fisiologia vegetal, fitopatologia, fitotecnia, irrigação, genética e melhoramento de milho e sorgo, mecanização e instrumentação agrícola, plantas daninhas, tecnologia de alimentos e nutrição, tecnologia de sementes, entre outros.
O evento dará ênfase às discussões sobre os impactos das novas tecnologias geradas pelas instituições públicas e privadas de pesquisa e seus desdobramentos nas áreas de ensino, pesquisa e extensão nas culturas de milho e sorgo no Brasil. Serão 12 palestras e sete painéis com profissionais renomados do cenário nacional e mundial dessas culturas. O congresso abrigará também dois workshops - um sobre o manejo integrado da lagarta-do-cartucho e o segundo sobre o percevejo-barriga-verde em milho -, além de duas reuniões técnicas sobre os cereais em questão e mais quatro cursos.
O congresso é promovido pela Associação Brasileira de Milho e Sorgo (ABMS), em parceria com a Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), Seapi, Emater/RS, Embrapa e governo do estado do Rio Grande do Sul.

Brasil tem a maior produção de ovos de galinha em 29 anos, segundo levantamento do IBGE

O País alcançou, no segundo trimestre deste ano, a maior produção de ovos de galinha desde o início da série histórica da pesquisa que faz esse tipo de avaliação, em 1987. Segundo o IBGE, foram produzidos 757,51 milhões de dúzias no segundo trimestre deste ano, 5% a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado.
O crescimento da produção foi impulsionado por aumentos em 18 das 25 unidades da federação pesquisadas pelo IBGE, com destaque para São Paulo, Goiás, Espírito Santo, Ceará e Mato Grosso. São Paulo continua sendo o maior produtor do País.
Outro segmento que apresentou resultado histórico foi o abate de suínos, que chegou a 10,46 milhões de cabeças no segundo trimestre deste ano, a maior marca desde 1997. Em relação ao segundo trimestre de 2015, o aumento foi de 8%. Também houve crescimento, em relação ao segundo trimestre de 2015, no abate de frangos (6,5%) e na aquisição de peças de couro (5,6%). O abate de bovinos ficou estável, e a aquisição de leite pelas unidades processadoras recuou 11,8% nesse tipo de comparação.