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Sites que oferecem a opção de os usuários pesquisarem on-line pelos melhores preços de hotéis e passagens aéreas já caíram nas graças dos brasileiros. A novidade agora é usar a mesma lógica para escolher a casa de câmbio que oferece o melhor custo-benefício para trocar os reais por dólar, euro ou outra moeda estrangeira. Essa é a aposta da Supercâmbio, empresa gaúcha que está operando na Região Metropolitana de Porto Alegre com o projeto-piloto e pretende, em 12 meses, estar nas principais capitais brasileiras. Cinco casas de câmbio já estão cadastradas no sistema: Prontur, Executive, Good Cambio, Confidence Cambio e Turcambio.
Ao invés de ter que se deslocar ou ligar para diversas casas de câmbio em busca das melhores condições, o cliente encontra tudo em um mesmo ambiente. No site www.supercambio.com.br, é possível pesquisar as taxas e, a partir do momento em que é feita a escolha da moeda e da quantia que será comprada, a solicitação é enviada automaticamente para a casa de câmbio selecionada.
A atualização de preços é em tempo real - as informações são das próprias empresas. Quando o usuário começa a fazer o pedido, a taxa fica garantida, mesmo que mercado tenha alguma oscilação. O pagamento é feito diretamente para a casa de câmbio escolhida, via transferência bancária. O cliente também pode escolher por fazer a retirada da moeda na loja selecionada ou delivery.
"Existem outras plataformas de comparação de preços de moeda estrangeira no Brasil, mas somos a única que possibilita que o cliente se autoatenda do início ao fim, podendo fazer toda transação sem sair desse ambiente", relata Regis Radin, sócio da Supercâmbio, e que possui 15 anos de experiência como executivo no mercado do câmbio turismo. Segundo ele, fazer comparações ao comprar moeda estrangeira é um ótimo negócio. Isso, porque os valores podem chegar a ter uma variação de até 10% de uma companhia para outra.
Uma das atrações da plataforma é a Taxa alvo. O sistema vai avisar as pessoas via SMS ou e-mail sempre que a moeda estrangeira atingir determinado patamar. A ideia de criar essa funcionalidade veio a partir da experiência desses a anos todos atuando nesse segmento. "Meus amigos e clientes que estavam planejando alguma viagem sempre me pediam para avisá-los quando o dólar baixasse. E decidimos incorporar isso na nossa ferramenta", explica.
O investimento inicial na Supercâmbio foi feito pelos sócios, Regis Radin e Celso Folberg. Agora, a empresa negocia a entrada de um grupo de investidores. A meta é ser líder do mercado de venda de câmbio on-line no Brasil em pouco tempo. A projeção é de chegar no terceiro ano com 20% de marketshare e no quinto ano com 30%.
Nesse primeiro momento, todas as transações são gratuitas. "O foco agora é ter escala de usuários da nossa plataforma. Mas o nosso plano de negócios prevê que, com o tempo, passemos a receber um percentual das casas de câmbio que realizarem negócios a partir dos clientes que nós encaminharmos", diz Radin.
Baidu e LAAS criam programa para apoiar startups
A multinacional de tecnologia Baidu e a administradora de uma rede de investidores-anjo Latin American Angels Society (LAAS) iniciaram, na semana passada, um programa de suporte e mentoria para empresas iniciantes brasileiras que atuem no segmento de tecnologia digital.
O objetivo é identificar startups nacionais com modelo de negócio escalável e que possam crescer mais rapidamente a partir do apoio financeiro e expertise da LAAS, bem como melhorar sua operação a partir da experiência, tráfego mobile e conexões do Baidu no Brasil e em mercados internacionais. Podem participar do programa qualquer player nacional iniciante que apresente soluções inovadoras e mercado potencial em crescimento.
Os projetos podem ser submetidos diretamente no site da LAAS, por meio do link: http://www.fundacity.com/laas-latin-american-angels-society/apply/1088. As informações passarão por avaliação feita exclusivamente pelo time da LAAS, que indicará empresas com potencial de se beneficiar também do tráfego e expertise do Baidu. Companhias aprovadas no programa aceitarão ceder 10% de participação acionária em sua estrutura de capital em troca de apoio e mentoria da LAAS e Baidu.