Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 02 de Setembro de 2016 às 17:16

Payroll fica abaixo do esperado e taxas futuras de juros terminam em queda

Agência Estado
Os juros futuros encerraram esta sexta-feira (2) em baixa, mais firme a partir dos contratos de médio e longo prazos, enquanto os curtos ficaram perto da estabilidade. O principal vetor a conduzir os negócios foi o esfriamento das apostas de alta iminente dos fed funds nos Estados Unidos, na esteira do número de criação de postos de trabalho em agosto abaixo do esperado pelos analistas
Os juros futuros encerraram esta sexta-feira (2) em baixa, mais firme a partir dos contratos de médio e longo prazos, enquanto os curtos ficaram perto da estabilidade. O principal vetor a conduzir os negócios foi o esfriamento das apostas de alta iminente dos fed funds nos Estados Unidos, na esteira do número de criação de postos de trabalho em agosto abaixo do esperado pelos analistas
Ao final da etapa regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2017 fechou em 13,955%, de 13,965% no ajuste de quinta-feira, com 214.105 contratos. O DI janeiro de 2018 (226.700 contratos) terminou na mínima de 12,52%, ante 12,59%. O DI janeiro de 2019 (289.250 contratos) caiu de 12,01% para 11,92%. O DI janeiro de 2021 (200.7756 contratos) encerrou em 11,89%, de 11,97%.
Após uma abertura de leve pressão para cima, os principais contratos firmaram-se em baixa a partir da divulgação do chamado non-farm payroll norte-americano, o indicador externo mais esperado da semana. Os EUA geraram 151 mil empregos em agosto, enquanto analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam crescimento maior, de 180 mil postos.
Após a divulgação do payroll, as apostas dos investidores de elevação de juros em setembro despencaram para 18%, de 27% antes da publicação, segundo o CME Group. A aposta central agora parece ser a de que haja apenas uma elevação este ano e em dezembro.
Um eventual adiamento do aperto monetário nos EUA pode enfraquecer o dólar, o que favorece a queda da inflação e, consequentemente, do juro. Além disso, a permanência da taxa norte-americana no atual patamar, entre 0,25% e 0,50%, por mais tempo é um estímulo à entrada de fluxo para os ativos locais, principalmente agora que o impeachment de Dilma Rousseff foi aprovado.
O mercado acredita que o ajuste fiscal ganhará corpo, mas acompanha com atenção a movimentação em torno das consequências da rejeição à inabilitação de Dilma para exercer cargos públicos. Já são seis mandados de segurança protocolados no Supremo Tribunal Federal (STF) com pedido para anular o fatiamento da votação do impeachment que beneficiou Dilma.
Os contratos curtos oscilaram discretamente. Uma vez finalizados os ajustes ao comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) considerado "dovish" por especialistas da renda fixa, este trecho tem potencial de movimentação atrelado aos fatores dos quais depende a flexibilização da política monetária listados pelo Copom, como a inflação de alimentos e a composição das medidas de ajuste fiscal. E nesta sexta, neste sentido, a agenda não fez preço. A produção industrial de julho subiu 0,1% ante junho, praticamente em linha com a mediana das estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast (0,0%).
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO