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Repórter Brasília

- Publicada em 15 de Setembro de 2016 às 17:34

Momento patético

A história é feita das glórias e, algumas vezes, dos momentos mais patéticos. Uma simples comissão geral na Câmara dos Deputados para discutir violência contra a mulher se tornou um desses momentos. O circo deprimente teve os mesmos personagens: o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e a deputada Maria do Rosário (PT), que foi alvo simplesmente por estar lá. "Há pelo menos um deputado acusado de apologia ao estupro", disse a presidente do coletivo de lésbicas Coturno de Vênus, Cláudia Macedo, sem citar nomes. Foi a deixa para Bolsonaro ficar possesso e sair gritando "palhaça". Maria do Rosário pediu a continuação do discurso, tentando ignorar Bolsonaro, que, em sua frente, com dedo em riste, a acusava de "defensora de estuprador". Sem conseguir a palavra, Bolsonaro chegou a levantar o pedestal dos microfones do plenário, provocando a movimentação de seguranças. Ao conseguir a palavra, Bolsonaro não só falou que Maria do Rosário defende estupradores por ser contra a redução da maioridade penal como conseguiu ofender todas as oradoras presentes.
A história é feita das glórias e, algumas vezes, dos momentos mais patéticos. Uma simples comissão geral na Câmara dos Deputados para discutir violência contra a mulher se tornou um desses momentos. O circo deprimente teve os mesmos personagens: o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e a deputada Maria do Rosário (PT), que foi alvo simplesmente por estar lá. "Há pelo menos um deputado acusado de apologia ao estupro", disse a presidente do coletivo de lésbicas Coturno de Vênus, Cláudia Macedo, sem citar nomes. Foi a deixa para Bolsonaro ficar possesso e sair gritando "palhaça". Maria do Rosário pediu a continuação do discurso, tentando ignorar Bolsonaro, que, em sua frente, com dedo em riste, a acusava de "defensora de estuprador". Sem conseguir a palavra, Bolsonaro chegou a levantar o pedestal dos microfones do plenário, provocando a movimentação de seguranças. Ao conseguir a palavra, Bolsonaro não só falou que Maria do Rosário defende estupradores por ser contra a redução da maioridade penal como conseguiu ofender todas as oradoras presentes.
Feliz ano novo
Após nove meses, o ano finalmente começou na Câmara dos Deputados. É assim que pensa o líder do PDT na Câmara, deputado federal gaúcho Afonso Motta. "Após essas ocorrências, o impedimento de Dilma Rousseff (PT) e a cassação do Eduardo Cunha (PMDB-RJ), estamos finalmente iniciando o ano legislativo. Vamos sem o tencionamento e com serenidade cumprir com o nosso papel e enfrentar as grandes questões nacionais?", questionou. Antigo aliado de Dilma e alçado à oposição com o impeachment, Motta pensa em como opor. "Se pode dizer que uma oposição construtiva não há de ser só aquela que obstrui. Oposição construtiva é aquela que também vai ao encontro das maiorias", disse, ao citar uma reunião de líderes em que se discutiu o papel da Petrobras na exploração do pré-sal.
Condições reais
O deputado federal gaúcho José Stédile (PSB) apresentou projeto de lei permitindo jornadas de 12 horas para vigilantes de empresas de transporte de valores. De acordo com o texto, cada jornada será seguida de um período de descanso de 36 horas. Segundo o deputado, a prática já existe, mas causa problemas trabalhistas. "Infelizmente, a legislação atual não contempla medidas que possam regular este setor, sendo inerte e omissa, daí a necessidade de adaptá-la às condições reais de trabalho desses trabalhadores", disse.
 
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