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Repórter Brasília

- Publicada em 07 de Setembro de 2016 às 23:06

Terceira ponte

Há uma semelhança entre Brasília e a fronteira entre o Brasil e a Argentina no Noroeste gaúcho: a terceira ponte. A grande diferença é a ponte em si. Enquanto a ponte Juscelino Kubitschek, chamada de terceira pelos brasilienses, existe desde 2002, a terceira ponte sobre o rio Uruguai é inexistente. Faz 16 anos que os ministros dos Transportes dos dois países assinaram protocolo, durante uma reunião do Mercosul em Florianópolis, estabelecendo o compromisso de construir a ponte. Ficou só na imaginação. Já existem duas pontes sobre o rio, em Uruguaiana e São Borja. A terceira é motivo de briga entre os municípios de Porto Xavier, Porto Mauá ou Itaqui e, ironicamente, esquecida pelos governos do Estado, brasileiro e argentino.
Há uma semelhança entre Brasília e a fronteira entre o Brasil e a Argentina no Noroeste gaúcho: a terceira ponte. A grande diferença é a ponte em si. Enquanto a ponte Juscelino Kubitschek, chamada de terceira pelos brasilienses, existe desde 2002, a terceira ponte sobre o rio Uruguai é inexistente. Faz 16 anos que os ministros dos Transportes dos dois países assinaram protocolo, durante uma reunião do Mercosul em Florianópolis, estabelecendo o compromisso de construir a ponte. Ficou só na imaginação. Já existem duas pontes sobre o rio, em Uruguaiana e São Borja. A terceira é motivo de briga entre os municípios de Porto Xavier, Porto Mauá ou Itaqui e, ironicamente, esquecida pelos governos do Estado, brasileiro e argentino.
Obra esquecida
O senador gaúcho Lasier Martins (PDT) foi a Buenos Aires se encontrar com a ministra do Exterior da Argentina, Suzana Malcorra, para discutir a ponte. A promessa foi de que o assunto irá entrar na pauta da reunião com o ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB), ainda nesse mês. O encontro, que será em Brasília - ironicamente, a cidade com a terceira ponte -, irá discutir questões fluviais e hidrográficas na fronteira. De acordo com Lasier, o governo argentino, capitaneado por Mauricio Macri, está priorizando obras fronteiriças, apontando 12 passos de acessos para o Chile, Paraguai, Bolívia, visando à costa do Pacífico. O Brasil ficou esquecido. "O assunto tem sido muito discutido no Rio Grande do Sul e aqui na bancada gaúcha, no Congresso Nacional, mas os argentinos estavam olhando para o outro lado do mapa. Falávamos muito por aqui, mas sem jamais conversarmos com o governo deles. Falávamos sozinhos, sem jamais 'combinar com os russos', na expressão eternizada por Garrincha. Então, agora vamos ter que partir praticamente do zero, para alcançarmos essa necessária ponte do Noroeste gaúcho com a Argentina", disse o senador.
Milagroso e proibido
A vaca dá um produto que faz muito bem à saúde. Mas, por conta de um decreto de 1950, esse produto é proibido no Brasil. Considerado a primeira vacina natural, o colostro é uma forma de leite secretado pela maioria dos mamíferos nos primeiros dias de amamentação pós-parto. O Brasil produz anualmente 1,9 bilhão de litros, dos quais metade alimenta os filhotes, e a outra metade é descartada. "O mundo inteiro usa o colostro em larga escala. É um alimento de ótima qualidade, com poder de nutrição cinco vezes maior que o próprio leite normal, e está sendo jogado fora. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não libera, porque o decreto não permite, e o Ministério da Agricultura não faz, porque ninguém até hoje tinha pedido para mudar", criticou o deputado federal gaúcho Alceu Moreira (PMDB).
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