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Repórter Brasília

- Publicada em 04 de Setembro de 2016 às 22:18

Operação do pré-sal

Após o impeachment de Dilma Rousseff (PT), as velhas polêmicas voltam ao Congresso. Um projeto de lei do Senado de 2015, de autoria do então senador e hoje ministro das Relações Exteriores José Serra (PSDB-SP), retira a obrigatoriedade da Petrobras de ser a única operadora do pré-sal. O Senado logo aprovou a proposta por 33 votos a 31 em fevereiro desse ano. O debate voltou 60 anos no tempo e virou algo como "entreguistas" versus "nacionalistas". Não ajudou a informação do WikiLeaks de 2010 de que Serra teria prometido à Chevron, mega petroleira norte-americana, de mudar as regras para explorar o petróleo. Serra chegou ir à Câmara pedir que os deputados não mudem o texto, que foi bem recebido por parte dos parlamentares. A comissão especial que discutiu a proposta foi uma das mais rápidas da Câmara. Em apenas quatro meses, José Carlos Aleluia (DEM-BA) apresentou o relatório, que foi aprovado no dia seguinte. O projeto está para ser votado em plenário.
Após o impeachment de Dilma Rousseff (PT), as velhas polêmicas voltam ao Congresso. Um projeto de lei do Senado de 2015, de autoria do então senador e hoje ministro das Relações Exteriores José Serra (PSDB-SP), retira a obrigatoriedade da Petrobras de ser a única operadora do pré-sal. O Senado logo aprovou a proposta por 33 votos a 31 em fevereiro desse ano. O debate voltou 60 anos no tempo e virou algo como "entreguistas" versus "nacionalistas". Não ajudou a informação do WikiLeaks de 2010 de que Serra teria prometido à Chevron, mega petroleira norte-americana, de mudar as regras para explorar o petróleo. Serra chegou ir à Câmara pedir que os deputados não mudem o texto, que foi bem recebido por parte dos parlamentares. A comissão especial que discutiu a proposta foi uma das mais rápidas da Câmara. Em apenas quatro meses, José Carlos Aleluia (DEM-BA) apresentou o relatório, que foi aprovado no dia seguinte. O projeto está para ser votado em plenário.
Perguntar ao povo
Os deputados Henrique Fontana (PT-RS), Chico Dangelo (PT-RJ), Wadih Damous (PT-RJ) e Paulo Teixeira (PT-SP) apresentaram duas vezes um projeto de decreto legislativo convocando um plebiscito para decidir se a Petrobras terá exclusividade na exploração do pré-sal, do petróleo e do gás natural em território brasileiro. "A sociedade brasileira deve ser chamada a se manifestar sobre se é de interesse nacional flexibilizar a participação da Petrobras na exploração do pré-sal, a maior reserva de petróleo do mundo", justificaram. Os petistas temem o mesmo destino da Vale do Rio Doce, privatizada em 1997. A empresa foi vendida por US$ 3,3 bilhões. Em 1998, ela valia US$ 92 bilhões. "Estão tão mancomunados com empresas multinacionais que fazem o efeito do preço ser minorado para poderem entregá-la", disse o deputado Bohn Gass (PT-RS).
Conta que não fecha
Ao se falar de infraestrutura, o que é necessário e o que é permitido impossibilita uma conta que fecha. No ano passado, o orçamento para a área foi de R$ 18 bilhões. Nesse ano, R$ 13 bilhões. O trecho da Ferrovia Norte-Sul entre São Paulo e Rio Grande do Sul está orçado em R$ 21 bilhões. "Como vamos fazer as pontes necessárias? No Rio Grande do Sul há previsão de construção das pontes Itaqui-Alvear, Porto Xavier-San Javier e Porto Mauá-Alba Posse, que ligam o Brasil à Argentina a um custo de 150 milhões de dólares, mas não há dinheiro. Se a iniciativa privada não participar, não haverá dinheiro para fazer as obras de que o Brasil precisa para seu desenvolvimento. Temos que ser racionais. Deve haver recurso público e privado, sim", disse o deputado federal gaúcho Luiz Carlos Heinze (PP).
Dataprev esclarece
Sobre a nota "Atrasos na carteira de trabalho", publicada na coluna Repórter Brasília de 1 de setembro, a Dataprev esclarece que não presta serviços relacionados à emissão de carteira de trabalho. A informação da coluna veio de comunicado do Ministério do Trabalho.
 
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