Frases e personagens

"O que tem que ser aprovado é o acordado sobre o legislado. Esta proposta está parada no Senado há meses, enquanto pessoas não têm amparo trabalhista e são exploradas." Darcísio Perondi (PMDB), deputado federal.

"A reforma trabalhista do governo que ficou para 2017 é maior, em outros aspectos, visando ampliar e regularizar novas modalidades de contratos de trabalho." Também Darcísio Perondi.

"O governo só deve enviar a proposta de reforma na legislação trabalhista ao Congresso Nacional no segundo semestre do ano que vem. A prioridade no momento é resolver a questão do maior déficit fiscal da história do País." Ronaldo Nogueira (PTB), ministro do Trabalho.

"Não vamos elaborar um texto de forma apressada, pois, antes de apresentar qualquer sugestão a respeito, pretendemos debater a matéria com a sociedade, incluindo os trabalhadores e os empresários. Nem o trabalhador, nem o empregador serão surpreendidos. Não existe intenção de mexer em direitos adquiridos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), tais como férias, 13º salário, FGTS, vale-transporte e vale-refeição, nem com o repouso semanal remunerado." Também Ronaldo Nogueira

"A reforma trabalhista é urgente, e a economia do País não suportaria esperar as mudanças até o segundo semestre de 2017. Tenho impressão que não é necessária uma ampla reforma de toda a legislação, basta que se prestigie mais a negociação coletiva." Ives Gandra Martins Filho, presidente do Tribunal Superior do Trabalho.

"Temos as duas principais questões trabalhistas no Supremo, que é a negociação coletiva e a terceirização. O Supremo Tribunal Federal daria um ambiente jurídico mais claro ao julgar os processos sobre terceirização e já deu sinalizações acerca da negociação coletiva. Há quem diga que essas sinalizações ainda dão margem à discussão. Eu tenho visão diferente, a sinalização do Supremo é clara." Também Ives Gandra Martins Filho.