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JC Logística

- Publicada em 28 de Setembro de 2016 às 21:43

Governo vê cinco interessados em leilão da Celg

Ferreira Jr. garante que a companhia tem grande potencial e cresce a níveis superiores à média nacional

Ferreira Jr. garante que a companhia tem grande potencial e cresce a níveis superiores à média nacional


ANTONIO PAZ/JC
Em reunião realizada no Bndes na semana passada, o governo apresentou ao mercado as novas condições de venda da Celg, distribuidora de energia que atende ao estado de Goiás e que teve um primeiro leilão cancelado em agosto, por falta de interessados.
Em reunião realizada no Bndes na semana passada, o governo apresentou ao mercado as novas condições de venda da Celg, distribuidora de energia que atende ao estado de Goiás e que teve um primeiro leilão cancelado em agosto, por falta de interessados.
Agora, a expectativa do governo federal é de que pelo menos cinco grupos avaliem a companhia, informou o secretário executivo do MME (Ministério de Minas e Energia), Paulo Pedrosa, em entrevista após o encontro com os investidores.
No dia 14 do mês passado, o preço de venda da empresa foi reduzido em R$ 1 bilhão, e foi fixado em R$ 1,792 bilhão. A expectativa é lançar o edital neste mês e realizar o leilão ainda em novembro.
Participaram do encontro desta quarta no Rio representantes das empresas CPFL, Equatorial, Enel, Iberdrola e Energisa. "Esperamos que isso (o número de interessados) possa crescer", disse Pedrosa, citando a melhora no ambiente econômico como um fator que pode contribuir com o processo.
O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr, acrescentou que a companhia tem grande potencial de crescimento. Entre 2010 e 2015, disse, as vendas da Celg cresceram 5,8%, enquanto o mercado de eletricidade do País teve alta de 3%, em média.
Para os próximos cinco anos, a expectativa do governo federal é de um crescimento anual entre 2,5% e 3,6%, de acordo com a análise econômica que levou ao novo cálculo de preço mínimo da empresa.
"Para quem está comprando uma operação de 30 anos, se as condições econômicas retomarem às de um ano atrás, quando a empresa foi avaliada por R$ 2,8 bilhões, já será um ganho", afirmou. Também presente ao evento, a secretária de Fazenda de Goiás, Ana Clara Abrão, disse que o fornecimento de energia é hoje um gargalo ao crescimento do estado, dificultando a instalação de novas empresas.
"A Celg passa a ser verdadeiramente um ativo à venda, com todo o apoio do governo, o que diferencia esse processo da privatização envergonhada do governo anterior", comentou a secretária Ana Clara. O contrato só deve ser assinado em 2017, mas a Eletrobras espera contabilizar os recursos da venda no balanço de 2016, melhorando seus indicadores de endividamento. A estatal e o governo de Goiás têm, cada um, metade da companhia.
Ana Clara afirmou também que a parcela que cabe ao Tesouro goiano será usada para custear obras de infraestrutura. Após a Celg, a Eletrobras terá ainda seis distribuidoras para leiloar. As empresas atuam em estados das regiões Norte e Nordeste.
A Eletrobras já anunciou a devolução das empresas ao governo federal, mas continuará operando até que os leilões sejam realizados. A expectativa é de que esse processo possa ser concentrado no segundo semestre do ano que vem.
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