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Mobilidade

- Publicada em 01 de Setembro de 2016 às 21:54

Associação sugere tributo para beneficiar os ônibus

 A prefeitura liberou nesta quinta-feira o trânsito no trecho que ainda estava em obras do corredor de ônibus da Bento Gonçalves, entre as ruas Paulino Azurenha e Guedes da Luz.

A prefeitura liberou nesta quinta-feira o trânsito no trecho que ainda estava em obras do corredor de ônibus da Bento Gonçalves, entre as ruas Paulino Azurenha e Guedes da Luz.


MARCELO G. RIBEIRO/JC
A Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) defendeu, na semana passada, na Câmara dos Deputados, a criação de um novo tributo municipal sobre o valor dos combustíveis. "A ideia é retirar dos ombros do usuário individual, que está bancando todo o custo do transporte, e dissolver com a sociedade", explicou o presidente da NTU, Otávio Cunha.
A Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) defendeu, na semana passada, na Câmara dos Deputados, a criação de um novo tributo municipal sobre o valor dos combustíveis. "A ideia é retirar dos ombros do usuário individual, que está bancando todo o custo do transporte, e dissolver com a sociedade", explicou o presidente da NTU, Otávio Cunha.
Para ele, o transporte público influencia na cadeia produtiva, então não é justo que seu custo recaia apenas sobre a tarifa. Em setembro de 2015, o Congresso Nacional promulgou a Emenda Constitucional nº 30/2015, que incluiu o transporte na lista de direitos sociais do cidadão.
Essa emenda abriu caminho para a proposição de outras leis para destinação de recursos ao setor de transportes, como ocorre em outras áreas como saúde, educação e moradia.
A associação promoveu um café da manhã para os deputados, juntamente com a Frente Parlamentar do Transporte Público, para apresentar uma pesquisa sobre transporte público e levantar a discussão sobre soluções de financiamento para melhoria da qualidade da infraestrutura e do transporte público e redução do preço das passagens.
Uma das propostas da associação é a criação de um tributo específico sobre os combustíveis, destinado aos municípios. "Quem vai pagar por ele é o usuário do automóvel. E um efeito de 30% a menos no valor da tarifa é muito maior do que a inflação de 5% na gasolina. Você está deixando no bolso da população esse dinheiro", disse o presidente da associação. "E com um transporte público de qualidade, está dando ao usuário do automóvel a oportunidade de pensar e decidir."
A ideia do novo tributo, segundo Cunha, é da Frente Nacional de Prefeitos, que está defendendo a proposta na comissão especial da Câmara que estuda mudanças na distribuição dos recursos da Cide dos combustíveis; cerca de 70% dos recursos vão para a União.
Para o deputado Mauro Lopes (PMDB-MG), presidente da Frente Parlamentar do Transporte Público, os fabricantes de veículos também poderiam contribuir. "Não precisa aumentar os impostos, basta criar os fundos para a transferência de um percentual pequeno e que não vai impactar os segmentos que estão contribuindo. Mas o volume final é muito grande e vai melhorar muito na qualidade do transporte", disse.
Outra ideia da NTU é o subsídio das gratuidades. "Dezessete por cento das pessoas que usam transporte não pagam passagens. Não estamos discutindo o direito das pessoas, mas a fonte de financiamento dessas gratuidades. Hoje, quem paga a gratuidade é o usuário que paga a passagem cheia, mas é possível fontes extratarifárias para bancar o custo e tirar esse peso do preço da passagem", argumenta Cunha.
O dirigente da associação citou o Fundo Nacional da Educação e o Fundo Nacional do Idoso como fontes de recursos para subsidiar a gratuidade dos estudantes e dos idosos.

'Modelo Uber' chega aos voos dos táxis aéreos

 BOTIJÕES DE GÁS DA LIQUIGÁS_FOTO DIVULGAÇÃO LIQUIGÁS

BOTIJÕES DE GÁS DA LIQUIGÁS_FOTO DIVULGAÇÃO LIQUIGÁS


LIQUIGÁS/DIVULGAÇÃO/JC
A filosofia "tipo uber" de compartilhamento de viagens chegou ao mais exclusivo dos mercados ligados a transportes, o dos táxi aéreo. Um aplicativo desenvolvido em São Paulo, com um investimento russo, oferece viagens em aeronaves particulares para destinos como Rio de Janeiro e, principalmente, para os pontos turísticos do litoral Norte e do interior fluminense.
O Flapper está funcionando há dois meses e, segundo seus fundadores, fez 20 viagens no período. A proposta é aproveitar os assentos vazios de jatos que já fariam a rota entre dois pontos determinados e oferecer esses lugares para outras pessoas. "Nossa proposta é mesmo ir para a classe média, democratizar esse mercado", afirma Paul Malicki, um dos sócios da empresa.
O preço do serviço varia conforme a data, destino e tipo de aeronave que será utilizada - os jatos têm preço mais caro do que os aviões particulares de hélice. A empresa selecionou as rotas mais frequentes, como São Paulo-Rio e São Paulo-Belo Horizonte, que ficam disponíveis na tela do aplicativo. Uma viagem para o Rio de Janeiro, por exemplo, tem um custo de R$ 1.350,00 por pessoa. "Acreditamos que seja possível ficar abaixo de R$ 1 mil com o aumento da demanda", afirma Malicki.
Para viabilizar a ideia, além de desenvolver o aplicativo e escrever os algoritmos usados na combinação das viagens, a empresa tem de fazer buscas nas companhias de táxi aéreo. "Se vem um pedido novo, nós buscamos os serviços disponíveis", garante Arthur Virzin, cofundador da empresa. Ele afirma que roteiros para o litoral Norte de São Paulo e para cidades como Campos do Jordão e Barretos vêm recebendo a maior parte dos pedidos, além das duas capitais, Rio e São Paulo.
O aplicativo, por enquanto, está disponível somente para o sistema iOS, para iPhone. Ha previsão de lançamento, nos próximos dias, para o sistema Android, que roda na maioria dos aparelhos.
Para a Associação Brasileira das Empresas Aéreas - que congrega as grandes companhias aéreas brasileiras -, o serviço não chega a ser um concorrente, dada à demanda das pontes aéreas ser muito maior.
Além do táxi aéreo, a empresa também está oferecendo serviços de helicóptero para São Paulo e outras cidades próximas. Nesse mercado, já há uma empresa operando, a Helo - a Uber, de carros, chegou a fazer testes para a utilização de helicópteros e, de acordo com a companhia, os dados dos testes ainda estão sendo analisados.