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JC Contabilidade

- Publicada em 21 de Setembro de 2016 às 11:28

Carga tributária sobe para 32,66% em 2015

A carga tributária paga pela sociedade brasileira aumentou em 2015. Segundo dados divulgados pela Receita Federal nesta segunda-feira, a arrecadação de impostos representou, no ano passado, 32,66% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2014, a carga tributária havia sido de 32,42%. Este é o maior patamar desde 2013, quando a carga foi de 32,67%. O dado de 2014 foi revisado para baixo pela Receita Federal. Originalmente, o número apresentado era de 33,47%.
A carga tributária paga pela sociedade brasileira aumentou em 2015. Segundo dados divulgados pela Receita Federal nesta segunda-feira, a arrecadação de impostos representou, no ano passado, 32,66% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2014, a carga tributária havia sido de 32,42%. Este é o maior patamar desde 2013, quando a carga foi de 32,67%. O dado de 2014 foi revisado para baixo pela Receita Federal. Originalmente, o número apresentado era de 33,47%.
Segundo a Receita, a variação positiva de 0,24 ponto percentual (p.p.) ocorreu em razão de uma queda no PIB (-3,8%) maior do que o recuo da arrecadação (-3,15%). Assim, proporcionalmente, o percentual da arrecadação avança sobre o PIB. Além disso, os técnicos apontam que, apesar de muitas das desonerações tributárias terem sido revertidas, essas renúncias continuaram tendo efeito em 2015. Em nota, o Fisco informa, no entanto, que há uma tendência de estabilidade.
"Em 2015, a carga tributária, apesar do pequeno acréscimo verificado, manteve a tendência à estabilidade apresentada nos últimos anos. Embora, tenha se verificado aumento de alíquotas de alguns tributos, grande parte das desonerações instituídas nos anos anteriores continuaram a surtir efeitos em 2015. A arrecadação total de cada ano também é influenciada pelas receitas de parcelamentos, que se referem a dívidas de exercícios anteriores", diz a nota.
Os impostos federais representaram 68,2% de todos os tributos pagos. Por isso, compõem a maior parte da carga tributária: 22,29 pontos percentuais. Em seguida estão os impostos estaduais (8,28 p.p.) e municipais (6,37 p.p.). Dentre os tributos federais, os que mais contribuíram para o aumento da carga tributária foram o Imposto de Renda Retido na Fonte, o FGTS, o IOF e a Cide-Combustíveis, responsáveis por um aumento de 0,5 p.p. Apresentaram uma redução o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o PIS/Pasep, a Cofins, a Contribuição para a Previdência Social, o Imposto de Renda sobre Pessoa Jurídica e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
A carga tributária brasileira é similar a apresentada em países como Reino Unido (32,6%) e Nova Zelândia (32,4%). Os números utilizados na comparação são de 2014. A Receita, no entanto, pondera que "as comparações dos valores de carga tributária nacional com as de outros países devem ser feitas com cuidado, pois algumas espécies tributárias existentes em um país podem não existir em outros".
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