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Política

- Publicada em 31 de Agosto de 2016 às 17:49

Senado rejeita a inelegibilidade e Dilma mantém direitos políticos

O Senado Federal rejeitou ontem, por 42 votos a 36, a inabilitação da presidente cassada Dilma Rousseff (PT) para exercer cargos públicos por oito anos. Dessa forma, mesmo tendo sofrido impeachment, a petista poderá exercer cargos públicos, como de ministra e secretária estadual. Dilma também não está inelegível, ou seja, poderá concorrer às eleições novamente, caso deseje, mantendo seus direitos políticos.
O Senado Federal rejeitou ontem, por 42 votos a 36, a inabilitação da presidente cassada Dilma Rousseff (PT) para exercer cargos públicos por oito anos. Dessa forma, mesmo tendo sofrido impeachment, a petista poderá exercer cargos públicos, como de ministra e secretária estadual. Dilma também não está inelegível, ou seja, poderá concorrer às eleições novamente, caso deseje, mantendo seus direitos políticos.
 
A votação da inabilitação ou não de Dilma foi feita após senadores aprovarem a cassação de seu mandato presidencial. A votação em separado ocorreu, porque senadores aliados da presidente cassada apresentaram destaque no plenário, antes do início da votação, pedindo para que o impeachment e a inabilitação para funções públicas fossem analisadas em duas etapas diferentes.
 
A decisão do Senado de manter os direitos políticos de Dilma provocou um novo racha na base aliada do presidente Michel Temer (PMDB), que tomou posse como presidente na tarde de ontem. Parlamentares do PSDB e DEM acusam o PMDB de ter feito um acordo para "livrar" Dilma e amenizar a sua pena por crime de responsabilidade.
 
O discurso, porém, foi suavizado pelo presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, que considerou que "a questão essencial foi resolvida". Mesmo assim, Aécio diz que a decisão de hoje causa "enormes preocupações".
 
 
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