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Política

- Publicada em 18 de Agosto de 2016 às 19:03

AGU vai cobrar na Justiça dinheiro desviado pelo PP

Uma nova fase da Operação Lava Jato vai ganhar força, com o encerramento da primeira fase de investigações no Supremo Tribunal Federal (STF). O advogado-geral da União, Fábio Medina Osório, pediu à Corte o compartilhamento de provas do inquérito criminal contra o deputado federal Nelson Meurer (PP-PR) para iniciar uma ação na área cível contra ele.
Uma nova fase da Operação Lava Jato vai ganhar força, com o encerramento da primeira fase de investigações no Supremo Tribunal Federal (STF). O advogado-geral da União, Fábio Medina Osório, pediu à Corte o compartilhamento de provas do inquérito criminal contra o deputado federal Nelson Meurer (PP-PR) para iniciar uma ação na área cível contra ele.
A intenção é pedir a devolução aos cofres públicos do dinheiro supostamente desviado da Petrobras. Segundo as investigações, o parlamentar teria recebido mais de R$ 30 milhões do esquema entre 2006 e 2014. Esse valor poderá ser cobrado com juros e correção monetária. No ofício enviado ao tribunal, Osório pede o compartilhamento de provas "para que sejam adotadas as medidas judiciais de natureza cível e administrativa na defesa dos interesses do ente central".
Com o encerramento da fase preliminar das apurações criminais, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ofereceu denúncia contra Meurer e seus dois filhos, Nelson Meurer Júnior e Cristiano Augusto Meurer. Em 21 de junho, o STF aceitou a denúncia e transformou o inquérito em ação penal contra os três, que passaram à condição de réus. Eles respondem no tribunal por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
As investigações revelam que o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e a cúpula do PP receberam, entre 2006 e 2014, R$ 357,9 milhões em recursos desviados de contratos de empreiteiras com a estatal. Desse total, R$ 62,1 milhões eram guardados em um "caixa de propinas" administrado pelo doleiro Alberto Youssef. Um dos maiores beneficiados com o esquema de desvios foi Meurer, que recebeu R$ 29,7 milhões. A quantia foi dividida em 99 repasses de R$ 300 mil mensais.
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