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Política

- Publicada em 04 de Agosto de 2016 às 19:39

PSDB diz que é preciso 'fechar a torneira dos gastos'

O Instituto Teotônio Vilela (ITV), braço de formulação do PSDB, divulgou nesta quinta-feira, um texto em que reforça as críticas à falta de rigor fiscal do governo do presidente interino Michel Temer (PMDB). No artigo intitulado "É preciso menos (e não mais) gastos", a entidade afirma que, para superar a crise em que o País está, o governo precisa, primeiramente, tomar a iniciativa de "fechar a torneira dos gastos".
O Instituto Teotônio Vilela (ITV), braço de formulação do PSDB, divulgou nesta quinta-feira, um texto em que reforça as críticas à falta de rigor fiscal do governo do presidente interino Michel Temer (PMDB). No artigo intitulado "É preciso menos (e não mais) gastos", a entidade afirma que, para superar a crise em que o País está, o governo precisa, primeiramente, tomar a iniciativa de "fechar a torneira dos gastos".
Os comentários do instituto estão em linha com a pressão que as alas tucanas decidiram fazer sobre as concessões feitas pelo governo. Conforme reportagem do jornal O Estado de S.Paulo desta quinta-feira, o PSDB espera o fim das "bondades" da gestão Temer para logo após a votação final do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT). Os tucanos defendem reformas macroeconômicas e uma gestão mais austera a partir de setembro, quando Temer deverá ser efetivado na presidência.
O artigo sustenta que a população já sabe que o momento é de sacrifícios para extirpar os exageros, as irracionalidades e a corrupção que vicejaram ao longo dos anos de administração do PT. "No entanto, as dificuldades que pesam sobre cada cidadão não parecem afetar o dia a dia do governo. O ajuste necessário nas contas públicas não acontece, e a gaveta das bondades continua sem ferrolho. As concessões se mantêm. Assim, perde a maioria, em benefício de uns poucos - sempre os mais privilegiados", critica o ITV.
O instituto é presidido pelo senador José Aníbal (PSDB-SP), suplente do chanceler José Serra. Na quarta-feira, após conversar com o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, Aníbal fez, em discurso e entrevista no Senado, duras declarações contra a falta de rigor fiscal do governo. Ele também pediu que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, seja "inflexível" para evitar concessões em projetos do ajuste, como o da renegociação das dívidas dos estados com a União.
O texto afirma que preocupam os recuos protagonizados pelo governo, em especial no caso da renegociação da dívida. Para o instituto, "caiu por terra" uma série de medidas destinadas a sanear as contas públicas, disciplinar os gastos com pessoal.
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