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Política

- Publicada em 03 de Agosto de 2016 às 19:18

Senadores elogiam relatório de Anastasia

 Relator Antonio Anastasia  e o  presidente Raimundo Lira apresentaram resultados da comissão especial

Relator Antonio Anastasia e o presidente Raimundo Lira apresentaram resultados da comissão especial


PEDRO FRANÇA/AGÊNCIA SENADO/JC
Os membros da Comissão Especial do Impeachment debateram nesta quarta-feira o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), que defende a procedência da acusação e a realização do julgamento contra a presidente afastada Dilma Rousseff (PT). Senadores que defendem o impeachment de Dilma elogiaram o texto como "irretocável" e "claro". Por sua vez, os parlamentares que defendem a presidente afastada afirmaram que o documento concretiza um "golpe sorrateiro".
Os membros da Comissão Especial do Impeachment debateram nesta quarta-feira o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), que defende a procedência da acusação e a realização do julgamento contra a presidente afastada Dilma Rousseff (PT). Senadores que defendem o impeachment de Dilma elogiaram o texto como "irretocável" e "claro". Por sua vez, os parlamentares que defendem a presidente afastada afirmaram que o documento concretiza um "golpe sorrateiro".
O relatório de Anastasia será votado pela comissão nesta quinta-feira, em sessão marcada para as 9h. Os líderes partidários poderão orientar suas bancadas usando da palavra por até 5 minutos antes da votação. Para ser aprovado, tornando-se então o parecer da Comissão do Impeachment, o relatório precisa dos votos da maioria simples dos membros do colegiado. Depois, seguirá para a análise do Plenário. Caso a maioria simples dos 81 senadores decida pela continuidade do processo, a presidente afastada será julgada no final do mês, .
O senador Ronaldo Caiado (GO), líder do DEM, disse acreditar que o afastamento definitivo de Dilma Rousseff da presidência terá um papel "didático" para o País, ao reforçar a necessidade de se tratar o orçamento e a gestão fiscal com realismo. Para ele, isso não aconteceu na administração de Dilma.
O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) elogiou o relatório de Anastasia, que avaliou como "competente e claro". Para ele, o texto conseguiu demonstrar que a presidente afastada agiu com dolo e teve responsabilidade nos fatos denunciados, que, em sua opinião, afetaram negativamente o País.
Outros elogios ao relatório partiram dos senadores Waldemir Moka (PMDB-MS) e José Medeiros (PSD-MT). Para Moka, o texto é "irretocável e cuidadoso"; e para Medeiros, "robusto e forte".
O senador Cássio Cunha Lima (PB), líder do PSDB, criticou as atitudes da defesa ao longo do processo de impeachment. Para ele, o Senado precisa concluir rapidamente o assunto, mas isso tem sido impedido pela atuação dos aliados de Dilma.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), líder da oposição, disse que não há evidências para o afastamento definitivo de Dilma. Segundo ele, a perícia técnica conduzida pelo Senado rejeitou a autoria da presidente afastada nas chamadas "pedaladas fiscais", e outros órgãos técnicos aferiram a compatibilidade fiscal dos decretos orçamentários que integram a denúncia. Para Lindbergh, o processo de impeachment representa um "golpe".
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), autora de um voto em separado pedindo o arquivamento do impeachment, também rebateu as conclusões do relator e rotulou o processo como "um ato golpista", que ela classificou de "manso e sorrateiro".
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