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Opinião

- Publicada em 11 de Agosto de 2016 às 15:52

À beira do abismo

Pelo sexto mês do ano, o governo do Estado parcelou os salários do funcionalismo público, e tal prática se tornou corriqueira. Ou seja, o aumento dos impostos e a retirada de aproximadamente R$ 1 bilhão nos depósitos no final do ano, em pouco ou em nada contribuíram para melhorar a saúde econômica do nosso Estado. A situação calamitosa das finanças está longe de acabar. Para isso, precisamos mudar a ideologia e a nossa visão de Estado. Gasta-se muito e gasta-se mal. O modelo estatal atual, pesado e demasiadamente grande, nos levou à beira do abismo e pode nos levar à grande queda.
Pelo sexto mês do ano, o governo do Estado parcelou os salários do funcionalismo público, e tal prática se tornou corriqueira. Ou seja, o aumento dos impostos e a retirada de aproximadamente R$ 1 bilhão nos depósitos no final do ano, em pouco ou em nada contribuíram para melhorar a saúde econômica do nosso Estado. A situação calamitosa das finanças está longe de acabar. Para isso, precisamos mudar a ideologia e a nossa visão de Estado. Gasta-se muito e gasta-se mal. O modelo estatal atual, pesado e demasiadamente grande, nos levou à beira do abismo e pode nos levar à grande queda.
E a solução, como mostrou a prática, está não em novo aumento de impostos, e sim em uma mudança enérgica de gestão do Estado. Realizar medidas ousadas e necessárias, como a privatização imediata de estatais ineficientes, as quais consomem mensalmente milhões de reais dos gaúchos, que nem sequer têm educação ou saúde de qualidade. A única solução para nos salvarmos da crise é melhorar a eficiência do Estado e sua gestão nas atividades em que realmente ele é competente para realizar. Precisamos diminuir a máquina pública. Essa, como está, é impagável. Saúde, educação e segurança merecem toda atenção dos governantes; já as demais atividades devem ser destinadas à atividade privada, que faz com melhor eficiência e menores custos. Somente tornando-se um estado "menor" e mais eficiente o Rio Grande do Sul atravessará sua crise. O gaúcho precisa mudar sua ideologia de querer um ente governamental forte. A grande força do Estado significa maiores custos e mais necessidade de arrecadação para bancá-lo. Precisamos, sim, de um estado enxuto, eficiente e centrado no que realmente é competente. Um Estado menos influente na economia, que consiga cumprir seus compromissos e pagar integralmente seus servidores e fornecedores. Ou acontece o que se percebe hoje, quando o Estado quebra, todos quebramos juntos. Não nos resta alternativa. Para salvarmos o Rio Grande do Sul, devemos ter em mente a grande premissa liberal: "O Estado não gera riquezas, somente o cidadão o faz".
Advogada, associada do IEE
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