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Opinião

- Publicada em 05 de Agosto de 2016 às 17:31

O que veremos nas urnas?

O primeiro-ministro britânico Winston Churchill costumava se referir à democracia como "a pior forma de governo, com exceção de todas as demais". Essa afirmação não poderia ser mais verdadeira, visto que a democracia se torna um terreno fértil para populistas e demagogos quando seus eleitores possuem pouca capacidade de discernimento no momento de votar, seja pelo descrédito de seus representantes ou pela falta de informação adequada. Mas, apesar disso, ainda é o único sistema que permite a correção de equívocos nas eleições seguintes. Minha expectativa é de que o sentimento da tão sonhada mudança signifique não somente candidatos mais qualificados, mas também eleitores mais preparados, pois aqueles que hoje são chamados de corruptos e incompetentes não foram eleitos por acaso.
O primeiro-ministro britânico Winston Churchill costumava se referir à democracia como "a pior forma de governo, com exceção de todas as demais". Essa afirmação não poderia ser mais verdadeira, visto que a democracia se torna um terreno fértil para populistas e demagogos quando seus eleitores possuem pouca capacidade de discernimento no momento de votar, seja pelo descrédito de seus representantes ou pela falta de informação adequada. Mas, apesar disso, ainda é o único sistema que permite a correção de equívocos nas eleições seguintes. Minha expectativa é de que o sentimento da tão sonhada mudança signifique não somente candidatos mais qualificados, mas também eleitores mais preparados, pois aqueles que hoje são chamados de corruptos e incompetentes não foram eleitos por acaso.
A nova geração que está buscando seu espaço nos municípios deve saber que a importância de um político não está em seu índice de popularidade, e sim em seu legado para o futuro. Devem encarar o ônus da impopularidade, se necessário, mas jamais deixar de propor mudanças que tirem o cidadão da zona de conforto simplesmente por medo de correr riscos. Por outro lado, os eleitores devem ser mais conscientes na hora do voto e avaliar as promessas de seus candidatos, pois, como o economista Milton Friedman sintetizou, "um dos maiores erros é julgar as políticas e programas por suas intenções em vez de julgá-los por seus resultados". Se não estamos satisfeitos com o País, é hora de revermos os caminhos que nos trouxeram ao atual estágio.
Mudar a política dependerá de nossa capacidade de ouvir propostas e questioná-las. Que as eleições de 2016 marquem o momento em que políticos e eleitores perceberam que o Brasil que queremos não será construído em um mandato de quatro anos, mas poderá ser o início da formação de um legado sólido para as futuras gerações.
Acadêmico de Direito da Unisinos
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