Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 05 de Agosto de 2016 às 16:30

Acertando as contas públicas para o próximo ano

Não se consegue fazer milagre em matéria de economia. Tudo tem que se basear em uma boa gestão, com contas equilibradas, a fim de não gerar déficits que vão se acumulando e desorganizando a administração. E isso vale para uma família, assim como uma empresa e, muito mais, para a administração pública.
Não se consegue fazer milagre em matéria de economia. Tudo tem que se basear em uma boa gestão, com contas equilibradas, a fim de não gerar déficits que vão se acumulando e desorganizando a administração. E isso vale para uma família, assim como uma empresa e, muito mais, para a administração pública.
A fórmula para uma boa gestão não é nova, perpassa décadas e governos, ainda que, alguns, não queiram aceitá-la, desorganizando a gestão fazendária, nacional, estadual e municipal, como está mais do que provado.
É difícil se tomar uma posição forte ou idealística, quando ela pode ser qualificada de antipática por este ou aquele grupo político ou mesmo pela opinião pública.
É o caso do reajuste para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que avança no Congresso Nacional. Pela proposta, os ministros do STF poderão receber quase R$ 40 mil mensais.
O pior é que abrirá espaço para o chamado "efeito cascata" em todo o País, eis que são várias categorias a eles vinculadas. Isso afetará as contas públicas nos estados e municípios.
A realidade econômico-financeira do País mostra uma taxa de juros de 14,25% ao ano. Com a inflação além do teto da meta de 6,5%, realmente parece que o único remédio é manter os juros elevados para segurar o consumo.
Mas como, perguntam analistas financeiros, pois o consumo caiu, o desemprego no País aumentou e os juros altos impedem investimentos.
Sabemos que o modelo de sustentação econômica baseado no estímulo ao consumo, que vigorou no Brasil até 2014, está esgotado.
Henrique Meirelles, atual ministro da Fazenda, não prometeu - ele que foi presidente do Banco Central no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT, 2003-2010) - queda dos juros.
Entretanto, uma construção econômico-financeira está sendo montada e dará resultados mais para o final de 2016 e, principalmente, em 2017. As contas públicas poderão estar relativamente acertadas para o próximo ano.
Antes das eleições presidenciais de 2014, era negado o noticiário sobre juros mais altos, reajuste no preço dos combustíveis, da energia e o aumento do desemprego. Mas eram dados que estavam prontos nas pranchetas de institutos de economia e que foram silenciados até que as urnas ditassem quem era o vencedor.
Até agora, apesar das críticas da agora oposição, até há pouco no comando do governo, não houve a abertura do popular "saco de maldades". E ainda temos isenções fiscais em demasia, deveria ser feita uma revisão nos benefícios.
Agora, para exportar mais, aumentando o saldo comercial que está em torno de US$ 30 bilhões muito bom, mesmo que baseado mais na queda das importações do que no aumento das vendas externas , o Brasil precisa investir mais em infraestrutura.
Só assim minimizará os gargalos em rodovias, aeroportos, portos e outras estruturas que emperram a produção para além das porteiras das granjas, da produção agrícola e dos rebanhos nacionais.
As contas do País devem ser recolocadas em ordem. O time da economia governamental, liderado por Henrique Meirelles, tem condições para dar vida à estagnada produção brasileira, e permitir uma retomada no crescimento.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO