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Internacional

- Publicada em 21 de Agosto de 2016 às 16:53

Atentado a bomba em casamento deixa 51 mortos

Governo acusou o grupo Estado islâmico pela ação

Governo acusou o grupo Estado islâmico pela ação


ILYAS AKENGIN
O número de mortos no atentado contra um casamento na cidade de Gaziantep, no sudeste da Turquia, no sábado, subiu para 51 pessoas, segundo o governador da província Ali Yerlikaya. O total de feridos, que beira uma centena, não foi quantificado.
O número de mortos no atentado contra um casamento na cidade de Gaziantep, no sudeste da Turquia, no sábado, subiu para 51 pessoas, segundo o governador da província Ali Yerlikaya. O total de feridos, que beira uma centena, não foi quantificado.
Restos de um colete de explosivos encontrados no local confirmaram a suspeita de um ataque suicida a bomba. A ação foi executada à noite, enquanto os convidados celebravam o casamento. Segundo o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, o atentado foi realizado por um menino de idade entre 12 a 14 anos. Ele também afirmou que o grupo terrorista Estado Islâmico é, provavelmente, o autor do ataque.
No comunicado, Erdogan afirmou que não há "nenhuma diferença" entre o clérigo muçulmano Fetullah Gulen - acusado pela Turquia de ser o mentor da tentativa fracassada de golpe, em julho -, os rebeldes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e o grupo jihadista Estado Islâmico. "Nosso país, nossa nação, só pode reiterar uma mensagem a quem nos ataca: fracassarão!", escreveu o presidente.
De acordo com autoridades turcas, o casamento ao ar livre foi promovido em um bairro de Gaziantep com grande concentração curda, o que reforça as suspeitas de um ataque jihadista. Segunda a agência de notícias Dogan, os noivos são de Siirt, mais a Leste da Turquia, região povoada por curdos. O casal ficou ferido no atentado e segue hospitalizado, mas sem risco de morte.
Um porta-voz do Partido Democrata do Povo (HDP, na sigla em inglês), que apoia os curdos, condenou o ataque e também culpou o Estado Islâmico pelo atentado. "Condenamos e amaldiçoamos aqueles que promoveram este ataque, assim como as forças e a ideologia por trás de suas ações", disse o HDP em comunicado. O partido sugeriu ainda que o ataque teria ocorrido em reação aos planos do HDP de negociar um fim ao conflito de três décadas entre militantes curdos e forças do governo, anunciados horas antes do atentado.
Autoridades de todo o mundo condenaram a ação. A chanceler alemã Angela Merkel declarou em telegrama de condolências enviado ao governo turco que a Alemanha continua do lado da Turquia na "luta contra o terrorismo". O embaixador dos EUA na Turquia também condenou o "ataque bárbaro" e prometeu que o país "continuará a trabalhar de forma próxima à Turquia para derrotar a ameaça comum (aos dois países), o terrorismo". Os governos da Suécia, Grécia, França, Catar, Jordânia e Bahrein também condenaram o ataque.
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