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Internacional

- Publicada em 21 de Agosto de 2016 às 16:42

Governo executa 36 homens por massacre do EI contra soldados

O governo Iraque anunciou ontem que executou 36 homens que participaram do massacre, feito pelo Estado Islâmico (EI), contra centenas de soldados em 2014. Uma autoridade do Ministério da Justiça, que preferiu permanecer anônima, afirmou que as execuções ocorreram na prisão Nasiriyah, no Sul do país.
O governo Iraque anunciou ontem que executou 36 homens que participaram do massacre, feito pelo Estado Islâmico (EI), contra centenas de soldados em 2014. Uma autoridade do Ministério da Justiça, que preferiu permanecer anônima, afirmou que as execuções ocorreram na prisão Nasiriyah, no Sul do país.
Em 2014, o Estado Islâmico capturou cerca de 1.700 soldados ao avançar em Tikrit, cidade natal do ex-ditador Saddam Hussein. O grupo radical postou imagens na internet que mostravam os prisioneiros sendo mortos a tiros por militantes jihadistas. Nas imagens, os prisioneiros, de maioria xiita, estavam deitados de costas no chão, com as mãos amarradas às costas.
Autoridades iraquianas detiveram suspeitos da ação depois de retomar Tikrit, em 2015. Os homens executados foram sentenciados à morte por um tribunal iraquiano neste ano.
Ahmed al-Karim, chefe do conselho da província de Salahuddin (da qual Tikrit é a capital), criticou o processo judicial e afirmou que os suspeitos mortos foram torturados para que confessassem o crime. "Muitos deles nem estavam no local do massacre", disse à agência Associated Press. "Nós apoiamos a pena de morte quando ela é aplicada a culpados, mas o uso de violência e tortura em prisões iraquianas precisa ser investigado."
O primeiro-ministro iraquiano Haider al-Abadi tentou acelerar a implantação das execuções por pena de morte depois de uma série de atentados com bombas serem realizados ao redor da capital Bagdá. A Organização das Nações Unidas (ONU) criticou essa atitude, afirmando que "devido à fraqueza do sistema judicial iraquiano, sentenças apressadas podem causar grandes injustiças".
Segundo a organização Anistia Internacional, o Iraque figura entre os cinco países que mais aplicam a sentença de morte.
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