Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 10 de Agosto de 2016 às 16:19

Quase 20% dos republicanos querem que Trump desista

Republicano conta com grande apoio da classe trabalhadora conservadora

Republicano conta com grande apoio da classe trabalhadora conservadora


SCOTT EISEN /GETTY IMAGES/AFP/JC
Pesquisa da Reuters/Ipos divulgada ontem mostra que um em cada cinco eleitores republicanos nos Estados Unidos quer que Donald Trump desista da candidatura à presidência. De acordo com o levantamento, quase 20% dos entrevistados gostariam que o empresário abandonasse a disputa do dia 8 de novembro.
Pesquisa da Reuters/Ipos divulgada ontem mostra que um em cada cinco eleitores republicanos nos Estados Unidos quer que Donald Trump desista da candidatura à presidência. De acordo com o levantamento, quase 20% dos entrevistados gostariam que o empresário abandonasse a disputa do dia 8 de novembro.
A pesquisa ouviu 396 eleitores registrados no Partido Republicano. Desse total, 10% não souberam responder e 70% defenderam a continuidade dele na campanha. A margem de erro é de 6 pontos percentuais.
O percentual aumenta quando são ouvidos eleitores não só republicanos. Em uma série de 1.162 entrevistas, divulgada na segunda-feira, também feita pela Reuter/Ipos, 44% gostariam que Trump desistisse da campanha. Nesse caso, a margem de erro foi de 3 pontos percentuais.
Na semana passada, a campanha de Trump recebeu várias críticas devido às declarações polêmicas do candidato sobre a entrada de muçulmanos nos Estados Unidos e sobre a segurança do país. Ele defende a construção de um muro na fronteira com o México e a deportação massiva de pessoas sem documentação. Apesar de ter o apoio da classe trabalhadora conservadora, Trump tem sido criticado pelo teor extremista de suas declarações e pelo tom de confronto que usa quando lida com líderes tradicionais do partido.
Cerca de 50 especialistas em segurança nacional publicaram, nesta semana, uma carta aberta declarando que não vão votar em Donald Trump. Na carta, o grupo afirma que rejeita o candidato, porque observa que falta a ele "caráter, valores e experiência" para ser presidente. Trump desprezou a publicação.
Em sua última declaração polêmica, o magnata sugeriu aos defensores do porte de armas no país que trabalhem para "impedir Hillary Clinton" - caso ganhe a eleição - de indicar juízes liberais para a Suprema Corte. O comentário foi visto como inadequado por ter "incitado" a violência em um dos temas mais sensíveis do país: o controle do porte de armas.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO