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Internacional

- Publicada em 08 de Agosto de 2016 às 15:42

Trump apresenta plano econômico

Magnata prometeu reduzir de 35% para 15% a alíquota sobre o lucro de pessoas físicas

Magnata prometeu reduzir de 35% para 15% a alíquota sobre o lucro de pessoas físicas


BILL PUGLIANO/AFP/JC
Em um discurso interrompido 12 vezes por protestos, Donald Trump apresentou ontem um plano econômico nacionalista, que também prevê uma das maiores reduções de impostos das últimas décadas e extensa eliminação de regulações. "Americanismo, não globalismo, será o novo credo", afirmou o candidato republicano em discurso em Detroit.
Em um discurso interrompido 12 vezes por protestos, Donald Trump apresentou ontem um plano econômico nacionalista, que também prevê uma das maiores reduções de impostos das últimas décadas e extensa eliminação de regulações. "Americanismo, não globalismo, será o novo credo", afirmou o candidato republicano em discurso em Detroit.
Trump atacou acordos comerciais e prometeu uma postura mais agressiva em relação à China, caso seja eleito presidente. O bilionário de Nova Iorque disse que rejeitará o Tratado da Parceria Transpacífico (TPP) e renegociará os termos do acordo comercial que reúne EUA, Canadá e México (Nafta) desde 1994. O país abandonará o tratado se não conseguir novos termos, afirmou o magnata.
O bilionário também atacou a globalização e prometeu o retorno ao passado, no qual operários norte-americanos trabalhavam em minas de carvão e usinas de aço. Ainda assim, disse que é o candidato do futuro. O plano econômico foi apresentado em Detroit, que foi a capital da indústria automobilística norte-americana durante grande parte do século XX. Muitas das fábricas abandonaram a cidade nas últimas décadas, processo que foi acompanhado de um processo de empobrecimento e redução da população.
Trump prometeu reduzir de 35% para 15% a alíquota máxima sobre o lucro de pessoas físicas e também uma moratória em novas regulações em seu eventual governo. Ao mesmo tempo, o bilionário disse que adotará um ambicioso plano de investimento em infraestrutura.
Críticos sustentam que as contas do programa do candidato não fecham. Segundo eles, a drástica redução de impostos aumentará o déficit fiscal e o endividamento do país e reduzirá recursos disponíveis para cumprir as demais promessas. No entanto, fiel à ideologia do Partido Republicano, Trump afirmou que a redução de tributos aumentará investimentos e o crescimento econômico.
A China foi o grande alvo do discurso do magnata, que acusou o país de manipular a cotação de sua moeda, conceder subsídios ilegais, desrespeitar propriedade intelectual e ignorar regulações trabalhistas e ambientais. Ele prometeu confrontar o que classificou como "trapaças" da China e outros países. O discurso contra a globalização e acordos comerciais tem apelo junto aos operários norte-americanos que viram as linhas de montagem do país diminuírem com o processo de integração econômica mundial. A principal base de apoio de Trump são homens brancos sem educação superior. Com seu discurso, o candidato apela ao sentimento de nostalgia em relação a um passado de empregos estáveis nas fábricas do país. 
Apesar de dizer que o "isolamento" não é a solução, o bilionário insistiu na supremacia do "Made in America" e prometeu adotar medidas que aumentem a vantagem competitiva do país no cenário mundial.
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