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Internacional

- Publicada em 03 de Agosto de 2016 às 16:27

Maduro ameaça cortar verba da Assembleia Nacional

Presidente anunciou medida após o Legislativo reincorporar três deputados oposicionistas

Presidente anunciou medida após o Legislativo reincorporar três deputados oposicionistas


FEDERICO PARRA /AFP/JC
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ameaçou cortar o envio de recursos para a Assembleia Nacional, após o Legislativo reincorporar três deputados oposicionistas que haviam sido suspensos em dezembro pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ). "Estando esta Assembleia Nacional fora da lei, eu, como chefe da Fazenda Pública, não posso depositar recursos em uma assembleia inexistente", disse o líder na noite de terça-feira, em seu programa "Contato com Maduro".
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ameaçou cortar o envio de recursos para a Assembleia Nacional, após o Legislativo reincorporar três deputados oposicionistas que haviam sido suspensos em dezembro pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ). "Estando esta Assembleia Nacional fora da lei, eu, como chefe da Fazenda Pública, não posso depositar recursos em uma assembleia inexistente", disse o líder na noite de terça-feira, em seu programa "Contato com Maduro".
O presidente anunciou que solicitou ao tribunal máximo do país uma consulta sobre a possível suspensão do envio de recursos ao Congresso. Na semana passada, o Legislativo, dominado pela oposição, reincorporou, em 28 de julho, três deputados - Haron Ygarza, Nirma Guarulla e Romel Guzamana - do estado de Amazonas, no Sul do país, que haviam sido suspensos em dezembro pelo tribunal máximo, por causa de supostas irregularidades em suas eleições. A incorporação do trio foi anulada nesta semana pelo TSJ, que advertiu que haverá ações legais "com o objetivo de exigir as responsabilidades respectivas e manter a ordem constitucional".
Maduro disse que pediu a lista de trabalhadores do Congresso para pagar a eles seus salários, função que é responsabilidade da direção da Assembleia. Caso se confirme essa ameaça, os 109 deputados opositores e os 54 governistas ficariam sem salário. A Assembleia Nacional não tem fonte de receita própria e depende do montante recebido pelo orçamento nacional, controlado pelo Executivo.
A oposição assumiu em janeiro o controle do Congresso, que, durante 17 anos, foi controlado pelos governistas. Desde o início do ano se instaurou um enfrentamento aberto entre os poderes e uma crise política, em meio ao complexo cenário econômico da Venezuela.
Neste ano, o TSJ, vinculado aos governistas, emitiu pelo menos 18 sentenças contra as leis e acordos aprovados pela maioria opositora do Congresso, o que limita as funções do Legislativo. Algumas figuras ligadas aos governistas chegaram a defender a dissolução do Congresso.
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