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Geral

- Publicada em 09 de Agosto de 2016 às 23:31

Fepam ainda não identificou motivo de alterações na água

As primeiras reclamações foram registradas em maio

As primeiras reclamações foram registradas em maio


mauro schaefer/arquivo/jc
Suzy Scarton
Porto Alegre ainda está longe de elucidar o mistério a respeito das alterações no gosto e no cheiro da água que circula pelas redes do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae). Segundo a diretora-presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e secretária estadual do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema), Ana Pellini, ainda não há novidades na investigação do caso. As primeiras reclamações foram registradas em maio por moradores de diversos pontos da Capital.
Porto Alegre ainda está longe de elucidar o mistério a respeito das alterações no gosto e no cheiro da água que circula pelas redes do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae). Segundo a diretora-presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e secretária estadual do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema), Ana Pellini, ainda não há novidades na investigação do caso. As primeiras reclamações foram registradas em maio por moradores de diversos pontos da Capital.
Atualmente, os técnicos da Fepam investigam uma possível contribuição da Cettraliq, no bairro Navegantes, uma empresa que trata efluentes líquidos da atividade industrial. "Embora ela, sozinha, não tenha potência para causar essa alteração toda, pode estar relacionado", confirmou a secretária, que conta estar visitando a empresa semanalmente. "O efluente não tem cheiro nem alterações, mas, quando sai dali, começa a pegar cheiro. Então, deve ter algum elo, mesmo que tênue", comenta Ana.
Um dos motivos que dificultam a resolução do problema é a falta de monitoramento da água. "Implementamos agora, com recursos da Agência Nacional de Águas (ANA). Todas as segundas-feiras, a vazão e a qualidade da água serão medidas em diversos pontos da cidade", relata.
Segundo a secretária, a medida não estava ativada na Capital devido a problemas orçamentários. Com o convênio, que durará dois anos, os reagentes e os aparelhos para medir a vazão serão disponibilizados pela agência. Já nas duas primeiras semanas de monitoramento, os dados indicaram "grande influência de esgoto sanitário nos pontos monitorados".
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