Sobre o Autor
Marcio Sanchiro Foto: Arquivo Pessoal/Divulga��o/JC

Marcio Sanchiro

Gerente S�nior Especialista em cloud, storage e applications para o Brasil na EMC

Li��es sobre economia compartilhada

Muito se fala sobre economia compartilhada e temos muitos motivos para isso. As sete principais empresas baseadas nesta estrutura capitalizaram, em 2015, cerca de US$114 bilhões. Segundo análise de Jeremiah Owyang e Philippe Cases, isso representa 83% do valor total somado por todas as empresas com lucro de mais de US$ 1 bilhão.
Esse novo modelo econômico impulsiona uma transformação nos negócios e na própria tecnologia da informação. A inovação nos modelos de negócios e no uso da tecnologia como feito pelo Uber, Airbnb, Coursera, WeWork e etc. está no núcleo da economia compartilhada.
Ao transformar o comportamento dos consumidores e suas expectativas sobre produtos e serviços, as empresas estão passando por um momento de mudanças urgentes e precisam se adaptar a este mundo porque começam a ser ameaçadas por um universo de novos concorrentes.
Atualmente, poucas companhias estão equipadas para lidar com quantidades diárias e massivas de dados não estruturados. E essa informação é o sangue que corre nas veias das empresas deste modelo de negócios. Em um mercado em que uma empresa pode falir tão rápido quanto pode ser aberta, percepções aplicáveis podem fazer toda a diferença entre nadar ou se afogar.
Então, que lições as organizações tradicionais podem extrair desse fenômeno? Primeiro, vamos contextualizar algumas coisas. A economia compartilhada só se tornou possível devido ao advento da nuvem. Companhias como o Uber e o Airbnb, que estão presentes no mundo todo, precisariam de uma grande infraestrutura de TI para garantir uma experiência interessante para seus clientes.
Desta forma, graças à nuvem, capacidades técnicas e infraestruturas que antes eram inalcançáveis agora podem ser utilizadas por essas companhias, bem como as startups que buscam modelos disruptivos sem precisar investir muito para alcançar estes resultados. Em outras palavras, outras companhias menores podem usar a tecnologia como ponto principal para alcançar seus objetivos sem precisarem comprar toda a estrutura.
Escrever e programar aplicativos de uso nativo na nuvem é uma coisa bem diferente da programação "tradicional", pois requer uma forma diferente de arquitetura baseada em microsserviços que desagregam componentes, ao contrário da grande arquitetura monolítica usada pela programação tradicional.
Por todas essas razões, entrar na onda da nuvem nativa tende a ser uma mudança muito mais difícil para empresas maduras do que para empresas que já nasceram nela. As equipes de TI de corporações tradicionais devem lidar com infraestruturas que são complexas de se manter e cultivar e com a complexidade de seus dados isolados.
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