Publicada em 30 de Agosto de 2016 às 19:24
Feira destaca produção leiteira estadual
Banho de Leite premia as vacas com maior produtividade durante os primeiros dias de exposição
CLAITON DORNELLES/JC
Marina Schmidt
O setor lácteo gaúcho é um dos segmentos que mais se projetam durante a realização da 39ª Expointer. Tradicional atividade na feira, o Banho de Leite, evento que premia as vacas com maior produtividade durante os primeiros dias de exposição, apresentou, na tarde desta terça-feira, as grandes campeãs. A campeã na categoria adulta foi a vaca Dalia Propriedade Giliotto 567, do criador Lidenor Giliotto, de Serafina Correa, que produziu 76,69 quilos de leite. Já na categoria vaca jovem, venceu a Festleite P. Ferraboli 266 Damasco, 65,38 quilos, dos proprietários Paulo e Diogo Ferraboli, de Anta Gorda.
Quer continuar lendo este e outros conteúdos sérios e de credibilidade?
Assine o JC Digital com desconto!
Assine o JC Digital com desconto!
- Personalize sua capa com os assuntos de seu interesse
- Acesso ilimitado aos conteúdos do site
- Acesso ao Aplicativo e versão para folhear on-line
- Conteúdos exclusivos e especializados em economia e negócios
- Cancelamento on-line e a qualquer momento
O setor lácteo gaúcho é um dos segmentos que mais se projetam durante a realização da 39ª Expointer. Tradicional atividade na feira, o Banho de Leite, evento que premia as vacas com maior produtividade durante os primeiros dias de exposição, apresentou, na tarde desta terça-feira, as grandes campeãs. A campeã na categoria adulta foi a vaca Dalia Propriedade Giliotto 567, do criador Lidenor Giliotto, de Serafina Correa, que produziu 76,69 quilos de leite. Já na categoria vaca jovem, venceu a Festleite P. Ferraboli 266 Damasco, 65,38 quilos, dos proprietários Paulo e Diogo Ferraboli, de Anta Gorda.
Neste ano, o pavilhão recebeu um número maior de animais da raça Holandês. Segundo o levantamento da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), são 161 inscritos e 36 expositores vindos de 27 municípios. O volume representa um aumento de 17% em relação a 2015.
Responsável pela segunda maior produção do País, o Rio Grande do Sul congrega desde gigantes indústrias do segmento aos pequenos laticínios, não menos importantes para o consumidor e para a economia como um todo. O segmento das agroindústrias é representativo, sobretudo na produção de derivados do leite, e também teve destaque, ontem, durante a programação.
O presidente da Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil-RS), Wlademir Dall'Bosco, demonstrou, durante coletiva com a imprensa, que as 56 organizações associadas à entidade processam 18% da produção de leite no Estado e fabricam 70% do queijo produzido no Rio Grande do Sul.
"Diferentemente das grandes indústrias que produzem leite, e que têm um processo majoritariamente automatizado, a produção queijeira depende de mais pessoas na fabricação, gerando mais emprego", sublinha. As associadas da Apil empregam, diretamente, 1,6 mil pessoas, mas indiretamente as vagas formais dobram, chegando a 3,2 mil.
Ressaltando a importância do aprimoramento da qualidade, Dall'Bosco sublinha que essa é uma questão que está acima das demais, se sobrepondo, inclusive, ao aumento da capacidade produtiva. "Nossa preocupação é com qualidade, que é responsabilidade da empresa", salienta. De acordo com números da Apil-RS, as indústrias processam de 12 a 12,5 milhões de litros de leite ao dia.
Comentários
CORRIGIR TEXTO