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Mercado Imobiliário

- Publicada em 19 de Agosto de 2016 às 10:50

Brasileiro volta a sonhar com a casa própria

Setor apresenta crescimento no segmento de imóveis populares, financiados com recursos do FGTS

Setor apresenta crescimento no segmento de imóveis populares, financiados com recursos do FGTS


FERNANDO FRAZÃO/ABR/JC
Apesar da melhoria no grau de confiança dos consumidores, a inflação - puxada principalmente pelos alimentos -, juros em elevação e desemprego crescente continuam desestimulando os consumidores a assumirem novos compromissos financeiros. O Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, divulgado este mês, aponta uma redução de 6,8% por busca de crédito, em julho, na comparação com julho de 2015, e 5,3% sobre junho último. Entretanto, no acumulado dos sete primeiros meses do ano, houve alta de 1,7%, demonstrando que o brasileiro voltou a sonhar com a compra da casa própria.
Apesar da melhoria no grau de confiança dos consumidores, a inflação - puxada principalmente pelos alimentos -, juros em elevação e desemprego crescente continuam desestimulando os consumidores a assumirem novos compromissos financeiros. O Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, divulgado este mês, aponta uma redução de 6,8% por busca de crédito, em julho, na comparação com julho de 2015, e 5,3% sobre junho último. Entretanto, no acumulado dos sete primeiros meses do ano, houve alta de 1,7%, demonstrando que o brasileiro voltou a sonhar com a compra da casa própria.
Para o superintendente executivo de Habitação da Caixa Econômica Federal (CEF), de Porto Alegre, Anderson da Cunha Possa, o mercado imobiliário reflete diretamente o momento pelo qual a economia passa.
"O mercado imobiliário vive muito de expectativas. Se o cliente fica em dúvida, ele segura um pouco mais para assumir uma aquisição imobiliária. Retomada a confiança na economia, o mercado tende a crescer", afirma Possa.
Detentora de 66,7% de todo o mercado de crédito imobiliário, a CEF não sentiu a retração da economia. Com números positivos, no primeiro semestre desse ano a instituição financiou R$ 2,3 bilhões em todo o Estado.
O valor com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) alcançou R$ 1,725 bilhão e R$ 625 milhões com recursos SBPE (poupança). Desse total, 24% em financiamentos para compra de imóveis usados (R$ 697 milhões), e 51% em financiamentos para compra de imóveis novos (R$ 1,2 bilhão).
O Programa Minha Casa Minha Vida - que compreende em Porto Alegre imóveis de até R$ 200 mil e na Região Metropolitana até R$ 180 mil - beneficiou 11,2 milhões de pessoas, com 2,8 milhões de moradias em todo território nacional desde que foi lançado em 2009. E a estimativa é que até o final deste ano seja ultrapassada a marca de 3 milhões de casas e apartamentos entregues em todo o Brasil.
No Estado, foram entregues, desde o início do programa, 225 mil unidades, beneficiando 900 mil pessoas, com investimento direto de R$ 19 bilhões. "É um valor aplicado diretamente nas construções, mas ele é ainda muito maior se considerarmos toda a roda da economia. O entorno sistêmico é todo beneficiado", diz o superintendente da CEF de Porto Alegre, que aponta que 63% dos novos mutuários gaúchos têm até 35 anos, o que demonstra que estão adquirindo seu primeiro imóvel, e 73% possuem renda familiar de até seis salários-mínimos. "Atualmente, a maior demanda das construtoras são habitações pelo Minha Casa Minha Vida", completa.
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