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Economia

- Publicada em 31 de Agosto de 2016 às 17:44

Segmento de máquinas teve queda de 5,8% no Rio Grande do Sul

Adriana Lampert
O setor de bens de capital mecânicos do Rio Grande do Sul faturou aproximadamente R$ 880,00 milhões em julho, amargando queda de 5,8% em relação ao mês anterior. Em comparação com junho de 2015, a redução da receita foi de 19%, calcula o vice-presidente regional da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq/RS), Hernane Cauduro. Segundo resultado divulgado ontem, durante coletiva de imprensa em São Paulo, transmitida on-line para as regionais da entidade, a receita líquida total do setor sofreu uma queda maior na média nacional: de 8,5% na comparação com junho, e de 27,3% em relação a julho de 2015.
O setor de bens de capital mecânicos do Rio Grande do Sul faturou aproximadamente R$ 880,00 milhões em julho, amargando queda de 5,8% em relação ao mês anterior. Em comparação com junho de 2015, a redução da receita foi de 19%, calcula o vice-presidente regional da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq/RS), Hernane Cauduro. Segundo resultado divulgado ontem, durante coletiva de imprensa em São Paulo, transmitida on-line para as regionais da entidade, a receita líquida total do setor sofreu uma queda maior na média nacional: de 8,5% na comparação com junho, e de 27,3% em relação a julho de 2015.
De acordo com dados da entidade, nos primeiros sete meses deste ano, o faturamento foi de R$ 38,9 bilhões, encolhendo 28,6% em relação ao mesmo período do ano passado. "No Rio Grande do Sul, só não foi pior, porque o segmento de máquinas agrícolas é o que menos vem padecendo em desempenho de vendas", afirma o dirigente. Os equipamentos vinculados ao agronegócio representam 60% do setor no Estado, e a participação gaúcha é de 16% do total da receita de bens de capital mecânicos no País - que, em julho, faturou R$ 5,5 bilhões.
Conforme o vice-presidente regional da Abimaq, o segmento de implementos rodoviários, que "é bastante forte" em termos de representatividade, foi o que sofreu a maior queda em vendas - queda acumulada de 84% desde junho de 2014. "Sem investimento em infraestrutura, sem compra de máquinas e equipamentos para fazer estradas, este setor tem sofrido muito, inclusive com fechamento de várias empresas", destaca Cauduro. Ele informa que os fabricantes estão com problemas de abastecimento, em vista de que os fornecedores de peças estão "desaparecendo do mercado".
Segundo a associação, o comportamento da receita evidenciou uma tendência à estabilidade do setor em nível muito baixo, e o alto índice da capacidade ociosa das indústrias inviabilizará a retomada dos investimentos no curto prazo. No mercado interno, o cenário é "ainda mais preocupante", segundo a entidade, pois, no período de janeiro a julho deste ano, a queda acumulada da receita chegou a 43,9% em relação ao mesmo período de 2015.
 
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